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Economia reage e MS cria 5% mais empregos em fevereiro

O saldo é contabilizado através da diferença entre admitidos e demitidos

O número de empregos criados em Mato Grosso do Sul em fevereiro superou em 5% o mês de janeiro. De acordo com dados do Cadastro Geral de Empregados e Demitidos (Caged), divulgado pelo Ministério do Trabalho, foram geradas 2.208 vagas de trabalho, contra 2.102 em janeiro. O Estado criou ao longo dos dois meses 4.310 novas vagas.

O saldo é contabilizado através da diferença entre admitidos e demitidos. Mantendo a tradição, o setor de serviços manteve-se na frente na criação de novas vagas, com 1.055 empregos criados em fevereiro. A agropecuária (750 vagas criadas) e a indústria (558) também se destacaram.

Apesar do aquecimento no mercado de trabalho em fevereiro, a quantidade de vagas abertas no período ainda está abaixo do que foi apontado em 2008, quando foram criadas 4.030 novas vagas.

Entre os setores com saldo negativo de emprego estão a construção civil, que contabilizou 170 vagas perdidas e o extrativismo mineral, que também eliminou 43 vagas de trabalho. O comércio manteve o padrão de estoque de empregos do mês passado.

Brasil

Em fevereiro de 2009 o saldo da geração de empregos no Brasil foi de 9.179 postos com carteira assinada, representando um crescimento de 0,03% sobre o estoque de assalariados celetistas do mês anterior.

O comportamento favorável, embora modesto, demonstra uma reação do mercado de trabalho formal após três meses consecutivos de resultados negativos. Vale ressaltar que o número de admissões no segundo mês do ano foi de 1,23 milhão de pessoas, patamar superior ao verificado em janeiro (1.216.550).

O número de desligamentos em fevereiro (1.224.375) foi inferior ao do mês anterior, representando declínio de 7,13% e reforçando a mudança da curva da empregabilidade no país.

O resultado de fevereiro também melhorou o saldo acumulado de 2009, diminuindo a perda de vagas para -92.569 empregos (-0,29%). Nos últimos 12 meses o saldo é positivo em 1.011.751 postos, alta de 3,28% e mais de duas vezes superior à média de toda a série do Caged para o mesmo período (486.479 empregos). O estoque de trabalhadores celetistas no país é de 31,9 milhões.