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Em carta aberta, empresários dizem que não vão cumprir decreto

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PROJETO LULA 2022

O ex- presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, já deu início ao projeto Lula 2022. Nesta quarta- feira (10), na sede do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, o ex-presidente fez um longo discurso em que, além de celebrar a decisão do STF de anular as ações da Lava Jato contra ele, atacou os pontos fracos do governo Bolsonaro, e foi solidário às vítimas da Covid-19.

MANIFESTAÇÃO
Após medidas anunciados por alguns estados, inclusive pelo de Mato Grosso do Sul, alguns apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), anunciaram uma  manifestação para este domingo (14). A manifestação seria contra as restrições, em especial do fechamento do comércio, devido a pandemia da Covid-19.

CARTA

Empresários de Três Lagoas divulgaram uma carta aberta nesta quarta-feira (10), endereçada ao governador Reinaldo Azambuja, ao prefeito Ângelo Guerreiro, ambos do PSDB, aos vereadores e ao Comitê de Enfrentamento à Covid-19, informando que não vão aceitar e, que muito menos seguirão qualquer decreto que impeça qualquer pessoa no município de Três Lagoas, de exercer seu “Direito Constitucional da Livre Iniciativa (Art. 1o, IV, CF e Art. 170, CF).

DIREITO

 Ainda segundo a carta, “ qualquer novo decreto que impeça o trabalho irá comprometer outro Direito Constitucional, o da Dignidade da Pessoa Humana (Art. 1o, III, CF) seja para empresários, colaboradores, funcionários públicos, aposentados e outros, pois, além de inviabilizar a continuidade de atividades, demissão em massa, quem tem seus proventos sofrerá com enorme redução em virtude da inflação no preço dos produtos”.

POLÍTICA

Na carta, os empresários pedem ao prefeito, vereadores e Comitê de Contingência que esqueçam a política e adotem o tratamento precoce, transparência da vacinação e verbas, e que façam investimentos na área da saúde, aumento de leitos, insumos, estoque de medicamentos, EPIs, dentre outros que garantam atendimento médico a todos, bem como a fiscalização contínua de festas clandestinas, churrascos e aglomerações. “ Reiteramos que o distanciamento social não é sinônimo de proibição do trabalho e fechamento de atividades, tendo em vista que 90% do comércio e serviços do Município não possuem aglomerações, devido à crise financeira”, diz um trecho da carta aberta.