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Fiems divulga redução das taxas de juros de financiamentos do BNDES para as indústrias

De acordo com o Posto de Informações do BNDES na Fiems, no Programa Revitaliza a taxa caiu de 15% para 11% ao ano

A Fiems – Federação das Indústrias de Mato Grosso do Sul – divulga que o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) reduziu as taxas de juros das linhas de financiamentos para as empresas de todos os setores. De acordo com o Posto de Informações do BNDES na Fiems, no Programa Revitaliza a taxa caiu de 15% para 11% ao ano com prazo de até 36 meses, incluindo até 12 meses de carência, enquanto na linha PEC (Programa Especial de Crédito) o juro diminuiu de 20% para 18,1% ao ano.

“É a oportunidade para os empresários do Estado investirem e potencializarem os negócios numa época em que muitos estão preocupados com o desaquecimento”, ressaltou Fábio Fonseca, agente do Posto de Informações do BNDES na Fiems, completando que no Revitaliza o limite de financiamento é de 20% da Receita Operacional Bruta da empresa, limitado a R$ 10 milhões. “Nessa linha é importante lembrar que os financiamentos são para capital de giro vinculados a investimentos em obras, máquinas, equipamentos, softwares entre outros”, detalhou.

Segundo ele, as taxas de juros podem ficar ainda menores se as empresas se enquadrarem na Classificação Nacional de Atividades Econômicas do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), como as do setor têxtil, de confecção, beneficiamento, artefatos e calçados de couro, beneficiamento de madeira e móveis de madeira, pedras ornamentais, frutas, cerâmicas, software e prestação de serviços de tecnologia da informação, além do setor de bens de capital e os itens de fabricação de máquinas para a agricultura e carrocerias e carretas agrícolas.

“São juros atrativos, que giram em torno de 9%. Sendo que nessa linha o outro diferencial beneficia o segmento de frutas, onde os empréstimos podem ser apenas para capital de giro, sem necessariamente estar vinculados a outros investimentos, mas nesse caso os juros são de 11%”, explicou Fábio Fonseca, ressaltando que a linha Revitaliza financia empréstimos para empresas que atuam nos setores de pedras ornamentais, beneficiamento de madeira, beneficiamento de couro, calçados e artefatos de couro, têxtil, de confecção, móveis de madeira, frutas (in natura e processadas), cerâmicas, entre outros.

“É uma linha que prioriza a agregação de valor ao produto nacional, adoção de métodos de produção mais eficientes e o fortalecimento da marca das empresas”, completou o agente do Posto de Informações do BNDES na Fiems. As regras são válidas para operações contratadas até o dia 31 de dezembro deste ano, sendo que os pedidos de financiamentos deverão ser protocolados no BNDES até o dia 15 de dezembro para a aquisição isolada de máquinas e equipamentos e para projetos de investimento ou capital de giro, os pedidos de financiamento serão aceitos até o dia 20 de novembro.

Capital de Giro

Já a linha PEC do BNDES é para financiamento exclusivo de capital de giro, sendo voltada para todos os setores, indústria, comércio e serviços, exceto o segmento de construção civil de edifícios, de construção e de serviços especializados para construção. Ela contempla valor máximo de R$ 50 milhões de desembolso limitado a 20% da Receita Operacional Bruta do último exercício fiscal.

 

O prazo total de financiamento nesta modalidade também foi ampliado. “Antes o prazo de pagamento era de 24 meses, mas a partir de agora passa a ser de 36 meses e a carência é de 12 meses”, pontuou Fábio Fonseca, acrescentando que os financiamentos até o valor de R$ 30 milhões serão realizados exclusivamente pelo BNDES Automático.  

 

Para Programa Especial de Crédito, os pedidos de financiamentos podem ser contratados até 30 de junho deste ano, sendo que para possibilitar a contratação os pedidos deverão ser protocolados no posto do BNDES para homologação até o dia 15 de maio.

 

Desembolsos

 

Os desembolsos do BNDES para as indústrias de Mato Grosso do Sul apresentaram um crescimento recorde de 894% no ano passado em relação ao mesmo período de 2007, saltando de R$ 80,8 milhões para R$ 803,3 milhões. As informações são do Posto de Informações do BNDES na Fiems, informando que, no geral, os repasses para o Estado no ano de 2008 foram 78% maiores que os de 2007, aumentando de R$ 699,2 milhões para R$ 1,2 bilhão.

 

Segundo análise de Fábio Fonseca, o recorde no aumento dos desembolsos do órgão para as indústrias do Estado refletem os investimentos que os segmentos sucroenergético e construção civil realizaram em Mato Grosso do Sul antes da crise financeira mundial, pois as operações já estavam contratadas. “Os investimentos realizados foram para implantação de novas unidades industriais, assim, como modernização, ampliação e expansão das existentes. Essas indústrias realizaram investimentos na ampliação de seu maquinário e instalações”, analisou.

 

Diferentes do industrial, os demais setores tiveram desempenho negativo impactados, principalmente, pelas dificuldades que enfrentaram durante o ano passado devido à crise financeira mundial. O setor de infra-estrutura teve em 2008 um desembolso 36% a menos que em 2007, diminuindo de R$ 413,2 milhões para R$ 265,8 milhões, enquanto a parte de comércio e serviços obteve saldo negativo na liberação dos recursos com 17% a menos, caindo de R$ 48,9 milhões no ano de 2007 para R$ 40,8 milhões em 2008. Já o setor de agropecuária apresentou queda de 15%, caindo de R$ 156,2 milhões para R$ 133 milhões.

 

Serviço – Empresas interessadas podem obter informações no Posto do BNDES na Fiems, que fica na Avenida Afonso Pena, 1206, Bairro Amambaí. Ou pelos telefones (67) 3389-9157 ou 9152, e ainda por meio de e-mail no endereço cin@fiems.org.br