De hoje (13) até a próxima quinta-feira (16), o governo do Estado realiza o II Congresso de Saúde Coletiva de Mato Grosso do Sul, em comemoração aos 20 anos de criação da Escola de Saúde Pública Dr. Jorge David. Nasser. O evento, que acontece no Centro de Convenções Rubens Gil de Camilo, reúne profissionais conhecidos internacionalmente.
Discutir as políticas públicas implementadas no país é um dos principais objetivos do evento, voltado aos profissionais e usuários do Sistema Único de Saúde (SUS), para ampliar a qualidade dos serviços prestados à população. Cerca de 500 pessoas participam do Congresso que, se estenderá até às 19 horas com a participação do Ministro da Saúde, José Gomes Temporão.
Para Maria Helena Machado, diretora do departamento de gestão e da regulação do trabalho em saúde do Ministério da Saúde (MS), o evento vai de encontro as metas estabelecidas pelo governo Federal que deseja disseminar as ações efetivas executadas pelo governo, focalizar o aumento na qualidade da gestão, promover a educação permanente, realizar intercâmbio de informações e formalizar os vínculos existentes no sistema de saúde.
A secretária de Saúde do Estado, Beatriz Dobashi, afirma que o intercâmbio de informações amplia a qualidade dos serviços prestados à população. Ela diz ainda que, para melhorar o atendimento a sociedade é preciso aumentar os recursos à saúde, reforçar a atenção básica, reestruturar os hospitais, capacitar as equipes de trabalho, além de garantir o acesso da população do interior aos serviços públicos de saúde.
Nayara Malaggi é enfermeira e diz que a troca de experiências é a grande vantagem dos participantes. “Muitos profissionais não têm oportunidade de conhecer a realidade de outros locais, para aplicar ações positivas que já deram certo e podem ser importadas de outras regiões do país.”
O primeiro Congresso voltado à saúde coletiva realizado no Estado aconteceu há mais de dez anos, fato que dificultou o diálogo dos gestores com a comunidade, e inibiu a participação popular nas discussões sobre as ações efetivas do governo. Por isso, a atual administração pretende oficializar o evento para realizá-lo a cada quatro anos.
