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Inflação dos alimentos dispara no país e reajuste está impactando o orçamento das famílias

Preço médio do arroz registrou, em agosto, alta em 15 capitais

O cardápio básico da mesa do brasileiro é o mais afetado com o impacto da inflação. O preço dos alimentos foi destaque para a alta de 0,24% inflação oficial do país em agosto, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), nesta quarta-feira (9). O Índice de Preços para o Consumidor Amplo (IPCA) subiu 2,44% em 12 meses, enquanto a inflação dos alimentos subiu 8,83% no período.

O  arroz, por exemplo, tem sido um dos alimentos que mais tem pesado no bolso do três-lagoense. Por aqui, o saco de 5 quilos do arroz agulhinha é encontrado a quase R$ 19. O preço médio do produto registrou, em agosto, alta em 15 capitais, com destaque para Campo Grande que registrou alta de 13,61%.

Segundo a Associação Paulista de Supermercados, os alimentos estão mais caros em todos os estados do país. O aumento das exportações, a valorização do dólar, a quebra de safra e o crescimento da demanda interna explicam a pressão pelo reajuste de preços, que acaba pesando no final, no bolso do consumidor.

Alta nos preços:

Arroz (3,08%)

Tomate (12,98%)

Leite longa vida (4,84%)

Frutas (3,37%)

Carnes (3,33%)

Óleo de soja (9,48%)

Queda nos preços:

Cebola (-17,18%)

Alho (-14,16%)

Batata-inglesa (-12,40%)

Feijão-carioca (-5,85%)

Refeição fora de casa (-0,11%)