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Jacini garante ampliação nas investigações sobre venda de casas populares

A atuação das Corregedorias acontece em paralelo ao inquérito policial, iniciado no dia 21 de janeiro

O secretário de Justiça e Segurança Pública Wantuir Jacini solicitou nesta terça-feira (17) celeridade nas investigações e o acompanhamento das Corregedorias de Polícia Civil e Militar na apuração dos crimes de estelionato envolvendo a venda de casas populares do governo do Estado.

A participação das Corregedorias acontece após a prisão de Ademar Pereira Mariano, um dos indiciados pelo inquérito policial 08/09, da Dedfaz (Delegacia Especializada de Defraudações e Repressão a Crimes Fazendários), que investiga o caso. Em seu depoimento, Mariano cita a participação de parlamentares, policiais civis, militares e servidores da Sejusp no esquema, que segundo ele teria motivações políticas.

A atuação das Corregedorias acontece em paralelo ao inquérito policial, iniciado no dia 21 de janeiro. De acordo com o secretário Jacini, serão alocados todos os recursos disponíveis na apuração do caso.

“Se ele fez estas declarações achando que irá tumultuar o inquérito e atrasa-lo, está enganado. O inquérito e as investigações continuam com mais força para elucidar todos os fatos”, garantiu Wantuir Jacini.  

Mariano foi preso na segunda-feira (16) pela Polícia Rodoviária Federal na BR-262, em Terenos, portando documentos falsos. Em seu nome já constava um mandado de prisão em aberto pela participação nos crimes de venda de casas populares, denunciado no ano passado pelo secretário de Habitação, Carlos Marun.

Além dele, outros participantes do golpe estão sendo procurados pela Polícia para responder aos crimes de estelionato e formação de quadrilha. Várias vítimas já foram ouvidas pela Polícia Civil. De acordo com o secretário de Justiça e Segurança Pública; nenhum dos depoimento faz alusão a qualquer político ou servidor do Estado.

“O modus operandi, uma das características principais do estelionatário, é iludir a boa-fé. Em situação como esta, de prisão, buscam diminuir e lançar dúvidas sobre o trabalho da Polícia, desqualificando todo o inquérito. Tudo será rigorosamente investigado, e o trabalho continuará com extrema dedicação”, assegurou Jacini.