O prefeito de Chapadão do Sul, Luiz Felipe Magalhães, sofreu o segundo afastamento determinado pelo Poder Judiciário em apenas duas semanas. O primeiro corre em segredo de justiça. Desta vez foi assinado pelo juiz Anderson Royer e aponta irregularidades na licitação dos aparelhos de ares condicionados.
Além de Luiz Felipe Magalhães, a empresa Comercial Mix 10 Eireli é citada nominalmente por ilegalidade na aquisição de 129 unidades de ares condicionados.
Segundo o texto da ação há uma diferença de R$ 160 mil que poderiam ser economizados dos cofres do município por erros licitatórios técnicos e relacionados à pesquisa de mercado.O mais grave do texto refere-se ao direcionamento e a fraude licitatória proposital que agravou outras empresas da disputa, inclusive as de Chapadão do Sul com omissão de informações de cerceamento da participações de mais interessados com exigências consideradas absurdas.
A intimidação da presidente da subsecção da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) também consta no texto como uma ação a ser ajuizada e também está relacionada à irregularidades em licitações. A determinação do juiz, até a decisão final, não implica em prejuízo dos vencimentos do prefeito.
O prefeito já havia sido afastado do cargo em 17 de novembro e não chegou a retornar para o cargo, quem assumiu sua vaga foi a vice-prefeita Elizabeth Buschmann Scheide.
