A procuradora de Justiça e coordenadora do Centro de Apoio Operacional das Promotorias de Justiça do Meio Ambiente, Marigô Regina Bittar Bezerra, o Promotor de Justiça Alexandre Magno Benites de Lacerda, coordenador do Cras Vinícius Andrade Lopes, e analista ambiental do Ibama, Luiz Augusto C. Benatti, estiveram reunidos nesta manhã na Procuradoria Geral de Justiça para encontrar uma destinação para o leão apreendido no circo Barnus de Rondônia, instalado em São Gabriel do Oeste.
Segundo o Promotor de Justiça, o Ibama em Brasília (DF) já está verificando para levar o leão para o zoológico de Canindé (CE) e outros zoológicos do Brasil para receber o animal definitivamente. A resposta será dada nesta quarta-feira. Além disso, o MPE também está fazendo outros contatos para encontrar um local para abrigar o animal o mais rápido possível, além de providenciar documentação e transporte. Por enquanto o animal está provisoriamente recolhido no CRAS, onde é alimentado e medicado. O custo do CRAS para manter o animal é de R$ 18,00 por dia.
Conforme o promotor, a Associação de Segurança Pública de São Gabriel do Oeste dou 100 quilos de carne (80 agulha/músculo e 20 quilos de costela) e o Friboi dou mais 100 quilos. E ainda se alguém quiser pode doar carne bovina e de frango, basta ligar na Promotoria (67) 3925-8035. Por segurança, a visitação não está permitida.
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Entenda o caso
Por meio de uma denúncia anônima na quinta-feira, a Promotoria de Justiça de São Gabriel tomou conhecimento de que o leão estaria sendo mal tratado e que o proprietário do circo não possuía documentação legal, além de que uma Lei Estadual proíbe a participação de animais em apresentações circenses. Desta forma, o Promotor de Justiça Alexandre Magno, entrou em contato com o Ibama, Prefeitura Municipal de São Gabriel do Oeste, Polícia Militar Ambiental, Polícia Rodoviária Federal, Polícia Civil e Imasul para resolver o problema da ordem criminal e administrativo.
Durante a apreensão, os médicos veterinários do Ibama constataram que as presas e as garras do animal estava ‘serradas’, acondicionado em um local de 2 por 4 metros, inadequado para um animal de 2,5 metros de altura.
O proprietário do circo Jefter Fábio já havia sido multado em Rio Verde do Mato Grosso (MS) em R$ 3.960,00 pelo Ibama em atendimento a Lei Estadual. Em São Gabriel, o proprietário foi multado em R$ 2,5 mil por maus tratos e por não possuir autorização para transportar o animal. Na Polícia Civil ele vai responder por crime de maus tratos de animais.
