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Trânsito

Motorista que atropelou e matou editor da TVC não compareceu à delegacia

O motorista Fernando Augusto Gomes tem uma longa ficha criminal com vários acidentes de trânsito, entre vários outros crimes

O motorista que vitimou o editor de imagens Anderson Olmos de Castro, é Fernando Augusto Gomes, de 37 anos, conhecido nas redes sociais como “Cowboy”. O motorista que causou o  acidente de trânsito no domingo (30) no centro de Três Lagoas e até agora não se apresentou às autoridades que presidem o inquérito.

O acidente aconteceu nos cruzamentos das ruas Alfredo Justino e João Silva e em um vídeo de segurança de um escritório que já em posse do delegado que investiga o caso, é possível ver que o carro em que o “Cowboy” conduzia, não respeitou a sinalização de e avançou o cruzamento, atropelando  Anderson que seguia em serviço com sua motocicleta na rua João Silva. A rua Alfredo Justino é bem sinalizada tanto na vertical, quanto na horizontal. No dia do acidente o condutor do veículo, Fernando Augusto Gomes não fugiu do local, mas estava conduzindo o veículo com a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) vencida desde 27 de junho de 2016. Outra infração cometida pelo Cowboy, foi a de não portar consigo os documentos do veículo, o que é obrigatório de acordo com a legislação de trânsito. Outro ponto questionado está sendo a não realização do teste de alcoolemia pela Polícia Militar.

A velocidade em que o veículo transitava na rua Alfredo Justino era tão alta que no impacto o corpo do editor de imagens foi arremessado há mais de 11 metros da colisão. Anderson sofreu múltiplas fraturas no corpo e foi socorrido pelo Serviço de Atendimento Médico de Urgência (SAMU) e pelo Corpo de Bombeiros do 5 Grupamento. Encaminhado para o Hospital Auxiliadora, devido a gravidade do acidente ele não resistiu e faleceu na manhã de segunda-feira (31). No hospital, Anderson passou por cirurgia, mas acabou não resistindo aos ferimentos. Ele deixa esposa e dois filhos pequenos.

O condutor, Fernando Augusto Gomes, tem uma longa ficha criminal inclusive por conduzir veículo automotor com a capacidade psicomotora alterada em influência do álcool, violação de domicílio, maus tratos contra menor de idade, perturbação de tranquilidade, além de se envolver em outros dois acidentes de trânsito, e mesmo assim continuava dirigindo. Ele foi indiciado pela Polícia Civil por homicído culposo na direção de veículo automotor. Mas o Promotor de Justiça pode denunciar para homicídio doloso.

Caso condenado pode pegar de dois a quatro anos de detenção e ficar suspenso de conduzir veículo automotor.
Estava marcado para sexta-feira (4), seu depoimento na 1ª Delegacia de Polícia Civil de Três Lagoas, mas o mesmo não compareceu,. Procurado pela reportagem por telefone, foi informado que não tem nada a declarar. O delegado da 1ªDelegacia de Polícia Civil, que está conduzindo o caso  preferiu em não falar sobre o assunto.