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Efeito Corona

Movimento em bares de MS cai até 50%, diz Comitê de Monitoramento da Crise

Nos shoppings, a queda chega a 15%. Para evitar impactos, governo anuncia pacote de investimentos na economia

O movimento em bares e restaurantes de Mato Grosso do Sul caiu até 50% no último final de semana diante da pandemia do coronavírus no mundo. Nos shoppings, a queda chega a 15%, informa o Comitê de Monitoramento de Crise, retomado ontem pelas entidades do Estado para monitorar os efeitos da nova situação no Estado.

Segundo o secretário de Desenvolvimento Econômico do Estado, Jaime Verruck, as medidas anunciadas ontem (16) pelo ministro da economia, Paulo Guedes, são extremamente essenciais para o momento. “As medidas do Governo Federal são positivas para tentar criar equilíbrio, minimizando os impactos causados pela doença na economia. Precisamos ficar atentos e na busca por decisões que melhorem a situação atual”, disse. Ele ainda afirmou que a injeção de capital na economia não produzirá efeito de expansão no PIB (Produto Interno Bruto), mas sim, de amenização de perdas.

“A partir de agora todas as ações devem ser voltadas para controle da doença e preservação da vida, mas são evidentes os impactos econômicos em todo o país. Todos os governos terão que ter medidas em prol dos empresários, pois estamos enfrentando momentos de paralização da atividade econômica e isso terá grande impacto na vida das pessoas”, afirma o secretário.

Ações federais

Em coletiva à imprensa ontem (17), o ministro da economia, Paulo Guedes, anunciou a injeção de R$ 147,3 bilhões na economia do país para amenizar os efeitos do Coronavírus. Entre as principais medidas, o ministério decidiu antecipar o abono salarial PIS/Pasep para junho, antecipação da segunda parcela do 13º salário para aposentados e pensionistas do INSS, ampliação em mais de 1 milhão o número de beneficiários do Bolsa Família e transferência de valores não sacados do Pis/Pasep para o FGTS.

Para as empresas, o Governo adiou por três meses o prazo para pagamento do FGTS e do Simples Nacional por parte da União. Reduziu em 50% as contribuições do Sistema S por três meses, simplificou as exigências para contratação de crédito e dispensou a documentação para renegociação de crédito, além de facilitar o desembaraço de insumos e matérias primas industriais importadas antes do embarque. (Com Semagro)