Veículos de Comunicação

Economia

MS pode perder até R$ 70 mi do PIB com pandemia do Coronavírus

Comitê de Monitoramento de Crise vai analisar situações e traçar estratégias para enfrentar a crise

O PIB (Produto Interno Bruto) de Mato Grosso do Sul pode perder de R$ 23 milhões a R$ 70 milhões considerando do cenário mais leve, ao mais severo com os impactos comerciais do novo Coronavírus, segundo levantamento do Radar Industrial da Fiems (Federação das Indústrias de Mato Grosso do Sul). Preocupado com as reações, o setor produtivo se reuniu para traçar ações de enfrentamento a situação.

O CMC (Comitê de Monitoramento de Crise), que foi criado em 2008, tem como objetivo municiar o setor produtivo sul-mato-grossense com informações sobre os efeitos de crises econômicas e tem como objetivo acompanhar os principais indicadores econômicos nacionais e estaduais, propondo uma agenda positiva de ações para minimizar os impactos na economia estadual e fortalecer a ação das instituições.

Estiveram presentes na reunião os secretários de Governo e Gestão Estratégica, Eduardo Riedel, de Desenvolvimento Econômico, Jaime Verruck, além do presidente da Assembleia Legislativa, deputado estadual Paulo Corrêa. “Diante disso, decidimos convocar o CMC para organizarmos as ações em vários setores e também nos municípios. Essa reunião teve como objetivo organizar as ações e levar ao conhecimento do público o que está sendo feito”, afirmou Sérgio Longen.

Riedel defendeu uma união dos setores sul-mato-grossenses para enfrentar a crise, além de ressalta que todos os dias às 16 horas, o governo vai divulgar um relatório das suspeitas e dos novos casos. “É muito importante essa reunião do CMC porque essa é uma questão de todos nós. É do cidadão, é da indústria, é do comércio, é da agropecuária, dos setores econômicos. E a gente tem de fazer uma grande mobilização em Mato Grosso do Sul com as medidas necessárias para que a gente tenha efetividade nas ações e consiga bloquear uma escalada de contaminação natural vendo os dados mundo a fora”, declarou.

Já o presidente da Assembleia Legislativa ressaltou que o momento é de preocupação e de alerta. “A situação é séria, mas não podemos gerar pânico, porque além da questão de saúde, essa pandemia afeta toda a economia mundial, nacional e estadual. Mas acho importante frisarmos que a Assembleia Legislativa vai contribuir com o Governo do Estado para que possam ser feitas compras de itens de saúde em regime emergencial, ou seja, sem a necessidade de licitação para salvar vidas”, comentou.

Também participaram da reunião o presidente da Famasul, Maurício Saito, o presidente da Fecomércio-MS, Edison Araújo, o superintendente do Sebrae/MS, Cláudio Mendonça, o diretor da Assomasul (Associação dos Municípios de Mato Grosso do Sul), José Domingues, o reitor da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul), Marcelo Turine, o presidente da Abrasel/MS (Associação Brasileira de Bares e Restaurantes de MS), Juliano Wertheimer, o presidente da Asmad (Associação Sul-Mato-Grossense de Atacadistas e Distribuidores), Aureo Francisco Akito Ikeda, o superintende da Caixa Econômica Federal, Moarcyr do Espírito Santo, o superintendente do Banco do Brasil, Sandro Jacobsen Grando, o gerente-comercial do Shopping Campo Grande, Alcionei da Cunha, o gerente de operações do Shopping Norte Sul Plaza, Arilson Arruda, e o gerente de operações do Shopping Bosque dos Ipês, Jorge Sakamoto. (Com Fiems)