Com o aumento no preço da energia elétrica anunciado pelo Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), algumas mudanças devem ocorrer devido à possível estiagem. Conforme o dr. em Economia, Michel Constantino, o país tem uma matriz energética limpa e com rios que podem produzir mais, porém, a ausência de chuvas e a falta de planejamento foram cruciais para que houvesse elevação das taxas de energia.
“As termoelétricas são acionadas nesta situação, o que gera um custo muito alto e o governo repassa esses valores aos consumidores. A cada ano temos demanda maior de consumo. Não estão aumentam a energia e sim penalizando se ultrapassarmos os níveis de bandeira. O consumidor será penalizado. O Brasil teve 90 anos para se preparar para uma estiagem e não fez”, destacou.
Ainda de acordo com o especialista, o momento é de equilibrar o consumo. “Em situações de crise hídrica o consumo maior gera impactos no bolso dos clientes. "Com as pessoas passando mais tempo em casa é preciso agora mudar os horários de usar a energia. Empresas por exemplo podem alterar o processo de produção durante o dia. À noite a energia elétrica é mais cara. Há 30% de desperdício", explicou. Confira e entrevista completa: