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Editorial

O voto e o futuro

É cada vez mais verdade e cada vez menos discurso a afirmação de que pelo voto a sociedade pode resolver seus problemas. Nunca, na trajetória até acidentada da democracia brasileira foi possível perceber, por erros ou acertos, por frustrações ou conquistas, que pelo voto chegou-se onde chegou-se e que pelo voto, e só por ele, será possível aos insatisfeitos, mudar rumos, assim como, também votando, podem garantir os felizes, que tudo continue como está.

Vai ficando longe na história o tempo em que os conservadores costumavam justificar autoritarismos dizendo que o povo não sabia votar. Vem de longe a pregação dos mais sensatos a dizer que democracia, como liberdade, só se aprende usando.

É como se vive hoje. Certos ou errados, felizes ou insatisfeitos, é pelo voto que se resolverão os cidadãos o próprio o futuro. Nada mais sadio numa democracia que perceber que uma eleição corresponde sempre a uma outra, numa sucessão de consultas e manifestações onde as escolhas amadurecem, onde razão e emoção se juntam para apontar o rumo do futuro desejado pela maioria.

Este é um ano eleitoral, onde, mais uma vez, as cidades escolhem seus gestores e representantes. O voto é a ferramenta do futuro. Escolher e apontar o candidato e suas propostas é uma decisão soberana que assegura conquistas. 

E boa informação será sempre essencial. 

A partir dela, cada proposta, cada postura de cada candidato ou de cada plataforma será ponderada, medida, avaliada e julgada, antes se traduzir em voto.

Hoje, mais que antes, está a sociedade preparada e amadurecida para escolher. Mesmo os céticos que não acreditam e até condenam a democracia, sabem que não há outro caminho que não seja o do voto.

E, se não há outro caminho que não  seja o da democracia, contribuir para a melhor escolha a partir da melhor informação, o JPnews e o grupo RCN assumem com seus leitores, ouvintes, assinantes e seguidores a partir de agora o compromisso de estimular o debate de ideias e propostas, colocar a crítica a serviço da melhor escolha, fazendo-a construtiva acima de tudo, e compartilhar com a sociedade e com os cidadãos o sonho de uma cidade capaz de fazer do seu progresso o bem estar de todos.