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Países divergem sobre forma de aporte de US$ 750 bi ao FMI

Os sócios da instituição reafirmaram compromissos assumidos no início do mês pelos líderes do G-20

Dirigentes de países ricos e em desenvolvimento exibiram no fim de semana divergências sobre a melhor maneira de providenciar os recursos para fortalecer o Fundo Monetário Internacional (FMI) e ajudá-lo a socorrer os mercados emergentes atingidos pela crise global. Os sócios da instituição reafirmaram compromissos assumidos no início do mês pelos líderes do G-20, que prometeram mobilizar US$ 750 bilhões para novos empréstimos do Fundo, mas as diferenças que surgiram nos últimos dias indicam que vai demorar para que boa parte desses recursos apareça.

Os EUA e outros países ricos preferem que as novas contribuições para o FMI sejam feitas por meio de uma linha de crédito especial que já existe e é controlada por um pequeno grupo de membros da instituição. Países emergentes como a China e o Brasil se opõem à proposta, porque desejam ter maior influência na distribuição do dinheiro do Fundo.