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Segundo dia de desfile teve Renato Teixeira e rei de bateria

Escolas de samba de Campo Grande trouxeram para avenida temas socias e culturais

O segundo dia de desfiles das escolas de samba de Campo Grande levou um grande número de pessoas a passarela do samba na Praça do Papa. Quando a penúltima escola estava terminando o desfile, a chuva, que já havia caído durante à tarde, espantou grande parte do público. Entretanto, teve gente que não arredou o pé e sambou mesmo molhado.

A primeira a desfilar foi a Igrejinha, que cantou sobre Xangô, entidade que faz parte da religiosidade afrodescendente e é considerado o Deus da justiça, do trovão e do fogo. Um dos destaques da escola foi a comissão de frente, que teve integrantes com pernas de pau fazendo pirofagia.

A Unidos da Vila Carvalho, segunda a desfilar, trouxe um tom crítico ao falar da consciência negra. A data, comemorada no dia 20 de novembro, é celebrada no mesmo dia de morte de Zumbi dos Palmares, o maior líder quilombola da época da escravidão. O grande destaque foi um rei a frente da bateria, algo nunca feito até então em Campo Grande. Jean Pierre Michel, de origem libanesa foi o responsável por abrir alas para a bateria.

A terceira escola a desfilar foi a Deixa Falar, que homenageou o cantor e compositor Renato Teixeira. Exaltando a cultura caipira, a religiosidade e o amor do cantor pelo pantanal, o grande destaque foi o próprio homenageado desfilando num dos últimos carros alegóricos da escola.

Encerrando o desfile debaixo de chuva, a Catedráticos do Samba falou sobre as três cores do Brasil. Mesmo com um número menor de pessoas nas arquibancadas, os amantes da escola permaneceram sob chuva. Os grandes destaques foram a animação da comunidade e um casal de porta-bandeira e mestre-sala mirim.

Nesta segunda-feira (26) acontece a apuração das notas das escolas e a CBN Campo Grande vai cobrir o evento pelo Instagram com flashs e com o resultado da grande campeã do carnaval campo-grandense.