Entre os dias 5 e 9 de maio, o toque de recolher será flexibilizado em Campo Grande. Decisão do governo estadual atende pedido da Fecomercio (Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo), Abrasel (Associação Brasileira de Bares e Restaurantes) e da Faems (Federação das Associações Empresariais de Mato Grosso do Sul).
A medida foi tomada após reunião do Prosseguir (Programa de Saúde e Segurança na Economia), que avalia o grau de risco de contágio por Covid-19 nos municípios. “Um dos principais motivos para mudança foi que Campo Grande já está na bandeira laranja, mas a regra do programa não permite sair da bandeira cinza direto para laranja, sem antes passar pela vermelha, por isso vamos flexibilizar a mudança somente para este período”, destaca o secretário de Governo, Sério Murilo.
O pedido de flexibilização feito pelas entidades leva em consideração o “Dia das Mães”, celebrado no segundo domingo de maio. A preocupação dos empresários é de que o comércio poderá ter maior movimentação e, então, ampliar o toque de recolher permite que as lojas abram até mais tarde e as pessoas tenham horário diferenciado para realizar compras.
A flexibilização termina no dia 9 e, no dia 10, Campo Grande volta para a bandeira vermelha.
Prosseguir
A Secretaria Estadual de Saúde (SES) divulgou nesta semana o novo mapa do Programa de Saúde e Segurança na Economia (Prosseguir), que avalia o grau de risco dos municípios em relação ao avanço da pandemia de Covid-19. Nenhum município está na bandeira cinza e, Campo Grande, que figurou nessa classificação na edição anterior, há duas semanas, passou para bandeira vermelha, de risco alto de contágio. Outros 57 municípios também estão nessa classificação.
Na bandeira laranja, de grau médio, estão 20 cidades, entre elas Nioaque, está na classificação amarela, de grau tolerável. Nenhum município tem bandeira verde, de grau baixo.
As orientações e classificações permanecem pelo próximos 14 dias, até que novo mapa seja divulgado.
Estatística
Até o fechamento desta reportagem, Campo Grande totaliza 94 mil infectados por Covid-19, representando 38% do total estadual. Desde o início da pandemia, 2,4 mil pessoas morreram na capital vítimas do novo Coronavírus, ou seja, 43% dos óbitos ocorridos em Mato Grosso do Sul.
A falta de leitos de UTI ainda é realidade e a taxa de ocupação é de 96%.
