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Volume de receita no setor de serviços recuou 1,5% no Estado

MS teve recuo na movimentação do setor de serviços em julho

Volume do setor de serviços caiu em julho, segundo o IBGE - Agência Brasil
Volume do setor de serviços caiu em julho, segundo o IBGE - Agência Brasil

O volume de serviços em Mato Grosso do Sul recuou 1,5% na passagem de junho para julho, após crescer 2,3% em junho. Apesar disso, o setor acumula um ganho de 8% nos últimos sete meses. Em relação a julho de 2020, o volume de serviços avançou 19,3%, quinta taxa positiva consecutiva. No acumulado do ano, o setor cresceu 14,7% frente a igual período do ano anterior. Em 12 meses, ao passar de 6,7% em junho para 9,3% em julho, manteve a trajetória ascendente iniciada em fevereiro deste ano (-1,4%).

O setor em MS mostra um movimento de recuperação desde setembro do ano passado e chegou a superar o patamar pré-pandemia em dezembro, mas caiu em janeiro e fevereiro de 2021. Com a alta em março, voltou a superar o nível pré-pandemia e em julho encontra-se 10,2% acima do volume de fevereiro do ano passado.

No Brasil, o volume de serviços avançou 1,1% ante junho, na série com ajuste sazonal, acumulando ganho de 5,8% nos últimos quatro meses. Com isso, o setor de serviços ficou 3,9% acima de fevereiro de 2020, e alcançou seu patamar mais elevado desde março de 2016. Na série sem ajuste sazonal, frente a julho de 2020, o setor avançou 17,8%, a quinta taxa positiva seguida. O acumulado no ano foi a 10,7% e o acumulado em 12 meses (2,9%) manteve a trajetória ascendente iniciada em fevereiro de 2021.

O volume de serviços cresceu em 15 das 27 unidades da Federação em julho de 2021, ante o mês imediatamente anterior. As altas mais relevantes vieram de São Paulo (1,4%), seguido por Rio Grande do Sul
(3,4%), Minas Gerais (1,2%), Pernambuco (4,1%) e Paraná (1,5%). Em contrapartida, Rio de janeiro (-4,4%) registrou a principal retração. Mato Grosso do Sul teve a sétima menor variação entre as Unidades da Federação.

Frente a julho de 2020, o crescimento dos serviços no Brasil (17,8%) foi acompanhado por 26 das 27 UFs. A principal contribuição veio de São Paulo (17,3%), seguido por Minas Gerais (25,4%), Rio de Janeiro (11,2%), Paraná (16,6%), Rio Grande do Sul (19,5%) e Bahia (28,7%). A única retração veio de Rondônia (-0,9%).

No acumulado do ano, frente a igual período de 2020, houve avanços em todas as 27 UFs. O principal impacto positivo ocorreu em São Paulo (11,0%), seguido por Minas Gerais (16,3%), Rio de Janeiro (7,7%) e Santa Catarina (17,1%).