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Voos regulares para Bonito: um novo momento para o turismo de MS

A diretora-presidente da Fundação de Turismo de Mato Grosso do Sul, Nilde Brun, comemora a conquista

Com o anúncio da regularização de voos comerciais da Trip Linhas Aéreas entre Campo Grande – Bonito e o retorno do Trem do Pantanal, previsto para o dia 8 de maio, o turismo de Mato Grosso do Sul entra em uma nova fase.

A diretora-presidente da Fundação de Turismo de Mato Grosso do Sul, Nilde Brun, comemora a conquista: “É o resultado de todo o investimento que o governo do Estado tem feito no turismo. São investimentos em formação, preparação, qualificação de pessoal e em infraestrutura. Isso tudo graças à visão do governador, que colocou o turismo como uma das vertentes do desenvolvimento do Estado, e que tem gerado resultados em prol de Mato Grosso do Sul”.

Para o secretário municipal de Turismo de Bonito, Augusto Mariano, a expectativa que existia para esse voo era antiga: “A data de hoje é um divisor de águas para o turismo do Estado e de Bonito. Nossa cidade é o melhor destino de ecoturismo do Brasil por sete anos consecutivos. Cumpre suas responsabilidades sócio-ambientais em sua plenitude para ser um destino turístico completo; então, com o total apoio do governo, da prefeitura, do trade turístico local e da companhia aérea Trip, esperamos que o lançamento do vôo Campo Grande – Bonito seja um exemplo de conquista e trabalho de todos.”

Mariano destacou que o voo é sonho antigo: “Há muito tempo temos conversado com diversas companhias aéreas, e a primeira que veio, de fato, atender Bonito é a Trip. O trade turístico e o poder público, em todas as suas esferas, se uniram para conseguir isso”.

Ele ressaltou ainda o envolvimento do governador André Puccinelli: “Ele é nosso parceiro, é um estadista. O município, sozinho, não tem como fazer nada. Então ele determinou ao secretário de Governo, Osmar Jeronymo, que se incumbisse dessa missão, e o secretário acompanhou diuturnamente o processo de homologação do aeroporto de Bonito. O governo fez investimentos necessários, a gestão necessária para que os órgãos federais fizessem as homologações e todos os trâmites legais para que o aeroporto de Bonito realmente tivesse condições de receber uma linha aérea regular e os voos fretados.”

De acordo com informações da Fundação de Turismo de Mato Grosso do Sul (Fundtur), no ano passado Bonito recebeu 87.342 visitantes, número 16,36% maior de turistas em comparação a 2007. Com base na Ficha Nacional de Registro de Hóspedes, mais de 85% dos hóspedes tiveram como motivo da viagem o turismo e o lazer, com permanência média de 2,9 dias na cidade. Com a implantação da linha aérea, a procura por esse destino já consagrado do ecoturismo tende a aumentar cada vez mais, “Um potencial gigantesco a ser explorado com responsabilidade”, diz Evaristo de Paula, diretor de Marketing e Vendas da trip.

Consolidação

Nilde Brun explica que o comprometimento da companhia aérea Trip demonstra que o destino Mato Grosso do Sul consolida-se cada vez mais no mercado: “Pesquisas mostram que, de cada dólar investido pelo poder público em turismo, o empresariado investe 2,3 dólares. O lançamento desse voo hoje é um exemplo claro de como todos estão envolvidos com esse processo. Além disso, se a Trip está investindo em mais um voo para o destino Corumbá, é porque ela está vendo que o poder público está fazendo pelo turismo no Estado. O empresariado sabe que terá retorno, é um resultado que vem dos investimentos do governo do Estado, é a consciência comercial. A demanda do Estado, que tem outras regiões turísticas, vem aumentando e então, como conseqüência, vem a oferta de voos que vem naturalmente. Há um interesse de em breve termos uma conexão do voo de Bonito com Ponta Porã, onde há também um fluxo grande de turistas”.

“O turista que viaja hoje tem noção de preço, de proteção ambiental, e isso nós estamos oferecendo ao turista: um destino de qualidade. Os empresários estão fazendo de forma significativa e responsável. Todo o trabalho de promoção e divulgação do Estado que temos feito, seja no Brasil ou no exterior, é muito forte. A gente faz isso com muita responsabilidade, evitando a venda enganosa. Nós temos que vender aquilo que temos condições de oferecer, com preços compatíveis com o mercado. É uma parceria de “ganha-ganha”. O turista tem de ganhar, com o preço justo, com a estrutura oferecida, e os empresários também precisam sobreviver. Essa convergência está sendo de plena aceitação do empresariado”, explicou a diretora-presidente da Fundtur.