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Brasil realiza pesquisa de campo com mosquitos transgênicos da dengue

De janeiro a junho deste ano, foram registrados 431.194 casos de dengue em todo o país,

 O Brasil foi o país escolhido para iniciar a produção em massa e os testes urbanos com o mosquito Aedes aegypti geneticamente modificado para controlar a transmissão da dengue. A experiência de produção, liberação e monitoramento do mosquito geneticamente modificado já acontece em bairros de Juazeiro (BA).

A pesquisa de campo que acontece no Brasil utiliza o mosquito originalmente modificado pelo Laboratório Oxitec, uma empresa incubadora originalmente vinculada à Universidade de Oxford (Inglaterra).

A pesquisa de campo, que conseguiu reduzir em 90% o índice de mosquitos transmissores da dengue em dois bairros de Juazeiro (BA), será ampliada até o fim do ano após autorização da CTNBio (Comissão Técnica Nacional de Biossegurança).

Os insetos modificados são machos e têm uma proteína transmitida aos descendentes que os mata ainda na fase de larva. Como esses “filhotes” não cresceram até a fase adulta, deixam de ser vetor do vírus da dengue, contribuindo para reduzir o número de pessoas contaminadas.

De janeiro a junho deste ano, foram registrados 431.194 casos de dengue em todo o país, conforme o Ministério da Saúde. Além da experiência com o mosquito geneticamente modificado, o Brasil tem pesquisas para o desenvolvimento da vacina contra a dengue e a produção de reagentes a partir de planta.