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Brasilândia teve 16 casos positivos de leishmaniose canina em abril

Donos de cães precisam acionar a Vigilância Sanitária para realização de teste

Durante o mês de abril, o Núcleo de Controle de Endemias de Brasilândia detectou 16 cães com leishmaniose. A confirmação veio por meio de 30 testes rápidos realizados durante o mês.

Segundo informou o coordenador de Vigilância em Saúde, Carlos Alberto Dutra, o teste fica pronto em 15 minutos. “Uma amostra de sangue é coletada e o teste é realizado”, explicou Dutra.

Os 16 cães com leishmaniose e outros dois que apresentaram outros tipos de doenças foram encaminhados, em abril, ao Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) de Três Lagoas. “Não temos ainda um CCZ. A legislação já foi aprovada, mas estamos aguardando uma posição da prefeitura. Com essa crise financeira, não há previsão para a instalação, pois é preciso ter sala, equipamentos, um médico veterinário e outros itens que requer gastos”, citou o coordenador.

 

PRÓXIMO TESTE

A equipe mantém um calendário de testes rápidos e recolhimento de cães. Neste mês de maio a ação inicia nesta sexta-feira, 8, e vai até dia 22.

As pessoas que tiverem cães que apresentem um ou mais sintomas da doença, podem entrar em contato com o Centro de Controle de Endemias, por meio do telefone (67) 3546-1827. Uma equipe vai até a residência para fazer o teste e, caso o resultado seja positivo para leishmaniose, o bicho é recolhido. O telefone também pode ser utilizado para denúncias de casos suspeitos de leishmaniose visceral canina.

O morador também pode comunicar a suspeita pessoalmente na sede do Núcleo de Controle de Endemias.

No caso de animais diagnosticados por médico veterinário particular, o proprietário deve entregar o resultado positivo assinado pelo profissional no Núcleo, para que o animal seja incluído no calendário de recolhimento.

Dutra comentou que, no último levantamento realizado durante a campanha de vacinação contra a raiva, entre agosto e setembro de 2014, foram vacinados 2.508 cães. Embora ele acredite que exista número superior, já que muitos donos deixam de imunizar seu animal enquanto outros os levam para clínicas particulares.