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Campo Grande perto de um colapso na pandemia

Gestores tentam criar novas vagas para pacientes infectados pelo coronavírus

Com 87% dos leitos do Sistema Único de Saúde (SUS) ocupados, Campo Grande entra na difícil fase da pandemia do coronavírus que precisa se desdobrar atrás de vagas hospitalares na capital. No Hospital Regional Maria Aparecida Pedrossian,  referência para o tratamento da Covid-19, 93,9% dos leitos de UTI estavam ocupados até quinta-feira.

Para contornar o colapso os gestores começaram a planejar transferência de pacientes entre hospitais para dar espaço os pacientes com coronavírus. 

Mas o problema não é de solução fácil. O maior hospital do Estado a Santa Casa atingiu 99,9% de ocupação dos leitos de UTI. Mais da metade dos leitos especializados estavam ocupados com pacientes de outras doenças.     

Com o aumento expressivo de casos de Covid-19, o prefeito Marquinhos Trad (PSD) anunciou nesta quinta-feira (9) a contratualização de mais 28 leitos para atendimento da capital. Destes 18 são de UTI no Hospital de Câncer Alfredo Abraão e 10 clínicos no Hospital Universitário. Ao todo são 502 leitos disponíveis. A cidade não chegou ao pico da pandemia e já enfrenta poroblemas de lotação.