Casos de afogamentos aumentam nas férias e final de ano

Levantamento realizado pela Sociedade Brasileira de Salvamento Aquático (Sobrasa) mostrou que 52% das mortes na faixa de 1 a 9 anos de idade ocorrem em piscinas, de acordo com o Boletim 2019.

Caso real de afogamento em piscina, após criança ficar sozinha no local  Foto: Sobrasa 

Os conhecimentos básicos de primeiros socorros são fundamentais nesses momentos, pois podem uma salvar a vida. O afogamento pode ocorrer em locais como piscinas, rios, represas, mare, e as crianças, especialmente as mais novas, podem se afogar em apenas 2,5 cm de profundidade, ou seja, elas correm o risco de se afogar também em piscinas infantis, banheiras, baldes, vasos sanitários, entre outros recipientes considerados rasos.

Por este motivo, o cuidado deve ser redobrado, ainda mais quando várias crianças pequenas se reúnem, como em festas e reuniões familiares. Um dos cuidados, deve ser o uso de cercas ao redor de piscina, inclusive em casa, “Precisa ser cercada essa piscina, não ter livre acesso por essa criança, ou alguma lona de proteção que quando não esteja sendo utilizada possa fazer a proteção do local”, explica o Tenente Coronel do Corpo de Bombeiros, Fernando Carminati.

Além das piscinas, outro grande risco são as praias, rios, que além da profundidade, são instáveis, podendo facilmente levar crianças até partes mais fundas, no caso das ondas do mar, ou mudar rapidamente de profundidade conforme há mais água, como acontece nas cachoeiras. Portanto, redobre a atenção e orientações ao levar crianças nesses locais.

“A colocação de boias ou coletes não substitui a observação dessas crianças. Você deve ter a supervisão constante sobre essa criança. Nunca deixe uma criança com a distância maior do que a distância de um braço do responsável por ela”, orienta Caminati.