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Campo Grande

CCZ inicia trabalho de prevenção e controle de roedores em bueiros e vias públicas

O trabalho foi iniciado na região central e deve se estender até agosto

O trabalho foi iniciado na região central e deve se estender até agosto - Foto: Divulgação/Prefeitura
O trabalho foi iniciado na região central e deve se estender até agosto - Foto: Divulgação/Prefeitura

Anualmente, o Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) da Secretaria Municipal de Saúde (Sesau) de Campo Grande realiza o controle de roedores em vias urbanas, bueiros e córregos da Capital. Animais capazes de gerar prejuízos econômicos e à saúde humana, por serem transmissores de diversas zoonoses, como a leptospirose, peste, tifo murino, hantaviroses, entre outras.

De acordo com a coordenadora do CCZ, Juliana Rezende, neste ano o trabalho foi iniciado na região central e deve se estender até agosto abrangendo as demais regiões, para impedir que a população de roedores cresça exponencialmente, além de evitar a transmissão de doenças aos humanos e outros animais.

“Nos períodos de outubro a janeiro há uma maior incidência de alagamentos por conta das frequentes chuvas e, eventualmente, ocorre uma maior exposição da população. Portanto a antecipação deste trabalho é estratégica e fundamental na prevenção”, explicou.

Procedimento

Os servidores atuam sempre em dupla na colocação das iscas, que é feita quadra a quadra da área desratizada, com a implantação de blocos de parafinas amarradas por arame em cada ponto, geralmente a 5cm da parede do chão de bueiros, galerias e grelhas de captação de água, assim como em caixas de esgoto.

Os blocos parafinados são usados, pois os ratos preferem roer o material, afiando os seus dentes, portanto além do atrativo olfativo a isca parafinada oferece potencial resistente à umidade quando comparado às iscas granuladas convencionais. Os blocos são compostos de raticida letal que age no sistema hematológico.

Para o controle adequado é necessário se basear no conhecimento da biologia, dos hábitos comportamentais dos roedores, habilidades e capacidades físicas de cada espécie, além do meio ambiente onde estão instalados.

Existem três espécies de ratos que são considerados sinantrópicas, ou seja, vivem próximo ao homem: ratazana de esgoto, rato de telhado e o camundongo. A ratazana vive cerca de dois anos; o rato de telhado, 18 meses; e o camundongo, cerca de um ano. Podem se reproduzir a partir do terceiro mês de vida. O período de gestação é, em média, de 19 a 22 dias, e o número de filhotes por cria é de cinco a 12.

Os locais para desratização são escolhidos com base em levantamentos que apontam maior incidência dos roedores, por serem regiões de grande concentração urbana o que favorece a proliferação, por meio de oferta de alimentos e água, condições ideais para reprodução.