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Pandemia

Mapeamento genético confirma circulação de duas cepas do coronavírus em Três Lagoas

Ao menos 151 moradores sul-mato-grossenses foram contaminados por alguma das novas variantes do coronavírus

Ao menos 151 moradores sul-mato-grossenses foram contaminados por alguma das novas variantes do coronavírus - Arquivo/JP
Ao menos 151 moradores sul-mato-grossenses foram contaminados por alguma das novas variantes do coronavírus - Arquivo/JP

O Laboratório Central de Mato Grosso do Sul divulgou um mapeamento genômico, realizado com base em 128 amostras, de 38 municípios sul-mato-grossenses, incluindo Três Lagoas. O estudo revela que 32% das amostras são da variante B1, que é a de linhagem brasileira e 22,7% são da variante P1, também de linhagem brasileira, mas que surgiu em Manaus – uma cepa de preocupação porque é altamente transmissível e com maior potencial de gravidade.

O mapeamento indica em Três Lagoas foram identificados casos da cepa B1. Essa variante tem linhagem brasileira e está associada à linhagem europeia encontrada no início de 2020 no norte da Itália. Além dessa cepa, as variantes B1.1. 28 e a B1.1.33 também foram identificadas entre os contaminados até o dia 16 de abril.

Ao menos 151 moradores sul-mato-grossenses foram contaminados por alguma das novas variantes do coronavírus.

A pesquisa mostra que a P1, originária em Manaus, e a P2 no estado do Rio de Janeiro já circulam em, pelo menos, 14 cidades de MS.

A Universidade Federal de Mato Grosso do Sul também já havia divulgado um estudo em que 82% de 32 amostras analisadas eram da variante brasileira do coronavírus, a P1. Os dados genéticos foram estudados entre os dias 6 e 9 de abril por pesquisadores da UFMS.