Mato Grosso do Sul ficou na oitava posição na avaliação do acesso e qualidade dos serviços de saúde do país. O Índice de Desempenho do Sistema Único de Saúde (IDSUS) foi lançado ontem, em Brasília, pelo ministro da saúde, Alexandre Padilha.
Conforme a pesquisa, entre os anos de 2008 e 2010, Mato Grosso do Sul teve IDSUS de 5,64 e ficou atrás de São Paulo (5,77), Tocantins (5,78), Espírito Santo (5,79), Minas Gerais (5,87), Rio Grande do Sul (5,90), Paraná (6,23). O primeiro lugar ficou com Santa Catarina, com índice de 6,29 em qualidade.
Conforme o Portal de Saúde, o índice levou em consideração 24 itens com diferentes níveis de atenção (básica, especializada, ambulatorial e hospitalar, e de urgência e emergência). O objetivo é avaliar a Saúde e proporcionar melhores respostas à população. “Além de dar maior transparência ao quadro geral da oferta e da situação dos serviços de saúde, o IDSUS 2012 servirá de base para que os dirigentes dos três níveis – federal, estadual e municipal – tomem decisões em favor do aprimoramento das ações de saúde pública no país”, explica Padilha.
Pela análise, o Estado ficou acima da média nacional, que foi de IDSUS equivalente a 5,47. A região Sul teve pontuação de 6,12, seguida do Sudeste (5,56), Nordeste (5,28), Centro-Oeste (5,26) e Norte (4,67). A pesquisa mostrou ainda que os estados da Paraíba, Rio de Janeiro e Rondônia obtiveram os piores resultados – todos abaixo de 5,00.
AVALIAÇÃO
O IDSUS 2012 avalia, com pontuação de 0 a 10, municípios, regiões, estados e o país, com base em informações de acesso que mostram como está a oferta de ações e serviços de saúde e de efetividade, que medem o desempenho do sistema, ou seja, o grau com que os serviços e ações de saúde estão atingindo os resultados esperados.
Entre os indicadores avaliados, 14 são relacionados a acesso e outros 10 para medir a efetividade dos serviços.
O levantamento de dados para divulgação do IDSUS 2012 será realizado a cada três anos. Desde a idealização até a fase de finalização, o índice foi construído com a participação de vários segmentos do governo, técnicos, acadêmicos e com a participação e aprovação do Conselho Nacional de Saúde. (Com informações do Ministério da Saúde).
