Veículos de Comunicação

10

MS tem 69 casos de leishmaniose confirmados

Segundo a Secretaria de Saúde de MS o estado considera o problema sob controle

Foi registrado de janeiro até maio deste ano em Mato Grosso do Sul, pela Secretaria de 69 casos de leishmaniose. No ano anterior foram 276 casos, em 2008 os indicadores registraram 282 confirmações.


Segundo a Secretaria estado considera o problema sob controle.


RISCO

Causada por parasitas do gênero leishmania, a doença é infecciosa, mas não é contagiosa. Há dois tipos de leishmaniose: a tegumentar ou cutânea (relacionada à pele e mucosas) e a visceral ou calazar (ataca principalmente os órgãos internos). É transmitida pelo flebótomo ou flebotomíneo, popularmente conhecido como: mosquito palha, tatuquira, birigüi, cangalinha, asa branca, asa dura ou palhinha.


As fontes de infecção são, principalmente, os animais silvestres e os insetos flebotomíneos que abrigam o parasita em seu tubo digestivo, porém, o hospedeiro também pode ser o cão doméstico.


Entre os sintomas da leishmaniose visceral, estão: febre irregular, prolongada; anemia; indisposição; palidez da pele e ou das mucosas; falta de apetite; perda de peso; inchaço do abdômen devido ao aumento do fígado e do baço.


Já para a leishmaniose cutânea, duas a três semanas após a picada do inseto, aparece uma pequena elevação da pele avermelhada que vai aumentando de tamanho até formar uma ferida recoberta por crosta ou secreção purulenta.


A prevenção da leishmaniose é feita da seguinte forma: evite construir casas e acampamentos em áreas muito próximas à mata; faça dedetização; evite banhos de rio localizado perto da mata; utilize repelentes; use mosquiteiros para dormir; use telas protetoras em janelas e portas; deve-se eliminar os cães com diagnóstico positivo para leishmaniose visceral, pois assim evitará o aparecimento de casos humanos.


O diagnóstico da leishmaniose é realizado por meio de exames clínicos e laboratoriais e, assim como o tratamento com medicamentos, deve ser cuidadosamente acompanhado por profissionais de saúde. Sua detecção e tratamento precoce devem ser prioritários, pois ela pode levar à morte.