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Vírus H1n1

Projeto de Lei amplia lista de beneficiados em vacinação

Paulo Siufi defendeu na tribuna a inclusão de mais profissionais no grupo de prioritários

Na sessão desta quinta-feira (3), o deputado estadual  Paulo Siufi (PMDB) apresentou Projeto de Lei que acrescenta o artigo 6º na Lei nº 3.829/2009, que estabelece prioridade para a vacinação contra o vírus H1N1 em Mato Grosso do Sul. Pela proposta, acadêmicos que cursam o 5º ano e 6º ano de Medicina (fase de estágios supervisionados), jornalistas (com registro profissional junto à Delegacia Regional de Trabalho) e motoristas de transporte coletivo também serão imunizados primeiramente contra a "gripe suína".

Presidente da Comissão Permanente de Saúde da Assembleia Legislativa, Paulo Siufi defendeu na tribuna a inclusão destes profissionais no grupo de prioritários. De acordo com ele, os acadêmicos de Medicina devem ser gratuitamente vacinados contra o vírus H1N1, pois podem entrar em contato com pacientes contaminados. “O contágio acontece da mesma maneira pela qual se transmite a influenza sazonal, ou seja, de pessoa para pessoa”, salientou.

Para o deputado, os jornalistas devem estar no rol de prioritários, pois lidam diretamente com pessoas de diversos segmentos, em locais de aglomeração, como, hospitais e presídios. Já os motoristas transportam no ônibus centenas de pessoas, sendo considerado de alto risco para proliferar a gripe. “São profissionais que estão expostos durante a jornada de trabalho, com necessidade latente de imunização. A vacinação é a estratégia mais importante para evitar surtos da doença. E ainda reduz riscos de complicações, internações e óbitos”, afirmou.

Hoje, além do grupo determinado pelo Ministério da Saúde, a Lei Estadual favorece os profissionais da Saúde e Educação, agentes penitenciários, transplantados e os pacientes que se submetem à hemodiálise, radioterapia e quimioterapia.  “Causada pelo vírus Influenza A H1N1, uma mutação do vírus da gripe, contudo, seus sintomas são mais fortes e, se não tratados logo no início, podem levar a pessoa ao óbito”, explicou Siufi.