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Após A Tragédia

24h após morte de mulher ninguém foi soltar pipas em local da tragédia

Internautas reclamaram que local, é point para disputa entre pipas

Após morte de mãe de família
Após morte de mãe de família

Faltando poucas horas, para completar 24h do trágico caso que Cátia Pavaneli Cardoso, 34 anos, foi morta esgorjada por uma linha de pipa com cerol, às 15h deste domingo, 28 de janeiro. Não foi flagrada uma pipa no céu, da região onde aconteceu a trágica morte da trabalhadora, na frente do filho de 5 anos, na rua Rogaciano Garcia Moreira, entre os bairros Jardim das Violetas e Vila dos Ferroviários, região sul de Três Lagoas. 

24h antes, as 17h20 de sábado para ser mais exato, Cátia Pavaneli Cardoso, acabou sendo morta, ao ter o pescoço cortado por uma linha de pipa com cerol. A vítima estava em uma moto Honda CG Titan, 150 CC, no sentido Vila Verde, quando foi morta pelo cerol, deixado no local, por alguma criança ou adolescente. 

No local, é rotineiro a aglomeração de pessoas das mais várias idades, soltando pipas, numa disputa entre eles, de quem “corta”, mais pipas e isso junta varias crianças e adolescentes, numa disputa que para eles, não há nada de errado. Mas que esconde um perigo real e um crime, previsto em lei.

CP – Decreto Lei nº 2.848 de 07 de Dezembro de 1940
Art. 132 – Expor a vida ou a saúde de outrem a perigo direto e iminente:
Pena – detenção, de três meses a um ano, se o fato não constitui crime mais grave.

Após 24h do crime que tirou a vida de uma mãe de família, onde o filho de 5 anos, assistiu a mãe morrer, esgotada ao ter seu pescoço cortado, boa parte da sociedade foram as redes sociais, pedir para que o poder público, pudesse tomar algumas ações, contra a venda e o uso da linha chilena (uma das mais cortantes), e a fiscalização aos pontos com aglomeração de adolescente soltando pipas, para coibir o uso de cerol caseiro, feitos pó de vidros, oriundos de lâmpadas fluorescentes, pó de mármore, pó de ferro entre outros materiais abrasivos, que facilitam o corte de linhas, durante a disputa.

Misteriosamente, na tarde deste domingo (28), pouco antes de completar 24h da tragédia, nenhuma criança, adolescente ou adulto, estavam no local soltando pipas. Não sendo possível saber, se após uma trabalhadora, chefe de família, ser morta por uma linha de pipa, com cerol, o pessoal teria tomado consciência do erro e perigo que estariam colocando os demais, ou se simplesmente, era o medo de serem flagrados por alguma autoridade policial e acabarem sendo responsabilizados por um aro infracional, em caso de menores, ou criminoso em caso de adultos, capaz de matar uma pessoa, em questões de segundos.