Mais de 50 mil pessoas participaram das atividades desenvolvidas pelo Programa de Educação Ambiental (PEA) da International Paper (IP) e Fibria (antiga VCP), durante os 30 meses de execução. Todos os números do programa, realizado em parceria com a Fundação Espaço Eco, foram apresentados, para a comunidade de Brasilândia e de Três Lagoas, em evento realizado nesta última quinta-feira, 1º de outubro. As duas empresas aproveitaram a oportunidade para falar sobre seus programas socioambientais que continuam a ser executados nos municípios.
O PEA teve como foco promover mudanças no comportamento da população por meio divulgação e discussão sobre os conceitos da conservação ambiental. A metodologia previu ações de sensibilização, conscientização, treinamento e comprometimento que foram divididas em seis objetivos específicos: ampliar a prática da transversalidade do tema Meio Ambiente na rede de Educação Formal, realizar palestras para a comunidade, promover atividade de sensibilização ambiental para os profissionais que atuaram na construção das fábricas, reativar o Sapo Treleco, realizar eventos voltados para o Meio Ambiente e Educação Ambiental e formar uma rede de multiplicadores socioambientais.
No primeiro objetivo, 221 profissionais da Educação de Três Lagoas e Brasilândia passaram por capacitações e facilitações, com objetivo de auxiliá-los a levar o tema Educação Ambiental para as atividades na sala de aula e promover ações extra-classe com os alunos. Foram propostos 170 planos de ação. Dentro desse mesmo objetivo, foram implantados os Espaços Educadores, projeto piloto em Brasilândia, que consiste em envolver toda a escola (alunos, professores e funcionários) para aproveitamento das áreas no que se refere à melhoria do ambiente escolar. Aproximadamente 1.8 mil pessoas foram envolvidas nos projetos.
As palestras na comunidade, realizadas pelo Grupo de Educação Ambiental (GEA) da Universidade Federal de MS (UFMS) foram direcionadas para mais de 2.3 mil pessoas da comunidade, que puderam discutir sobre os temas: água, animais, florestas, lixo e aquecimento global.
Os profissionais que atuaram na construção das fábricas também foram beneficiados com ações do PEA. Foram mais de 22 mil profissionais que receberam informações ambientais durante processo de integração para atuarem na construção, e ainda em atividades lúdicas, como o teatro sobre comportamento responsável.
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A reativação do Sapo Treleco, feita após consultas com representantes locais, levou entretenimento com mensagens ambientais para mais de 17 mil pessoas. Há ainda os eventos voltados para o Meio Ambiente, que incluem a Semana do Meio Ambiente e Seminário.
Como último objetivo, estava a formação a rede de multiplicadores socioambientais. A rede, que possui 30 pessoas, é uma das ações que terão continuidade com o término do PEA. Estes multiplicadores socioambientais se reúnem regularmente em Três Lagoas para discutir problemas ambientais do município e pensar em propostas de intervenção social e ambiental.
Sobre a origem do PEA
O programa fazia parte do Projeto Básico Ambiental (PBA) do empreendimento de construção das fábricas de celulose, da Fibria, e de papel, da IP. A preparação do PEA teve início no primeiro trimestre de 2007. Na época, os profissionais das duas empresas reuniram-se com organizações não-governamentais, órgãos públicos e instituições de ensino dos dois municípios para debater e construir o Programa.
Além da IP, Fibria, Fundação Espaço Eco e GEA, atuaram como parceiros do Programa a Polícia Militar Ambiental, as secretarias de Educação e de Meio Ambiente dos dois municípios, além do Imasul.
