A arte da capoeira vence a violência

Na última segunda-feira, no dia do aniversário da cidade, terminado o  desfile, grupo de crianças de uma escola de capoeira, felizes por terem acabado de participar daquele momento cívico, resolveu dar uma “palhinha”, na Praça Ramez Tebet.
Esse sem dúvida nenhuma é o único caminho para fazer do País, de Mato Grosso do Sul e é claro de Três Lagoas, uma cidade feliz de se viver, livre da onda de violência. O esporte e a educação são as soluções para combater a criminalidade. Por mais que tenhamos uma polícia equipada e eficiente, de nada adiantará, se o Poder Público não investir nessa área.
Capoeira, escolinhas de futebol, de dança, de informática, entre outras tantas outras atividades recreativas são fundamentais nesse processo. Ver a alegria de uma criança, mostrando orgulhosa sua ginga na capoeira é a mensagem mais clara que o futuro de centenas de crianças, pertencentes ao chamado grupo dos excluídos, está nas mãos do Poder Público, oferecendo a eles educação, saúde, lazer e esporte.
Do contrário, lá na frente, uma dessas mesmas crianças corre o grande risco de sair nas manchetes dos jornais. Desta vez, não praticando capoeira, jogando futebol ou estudando, mas sim, engrossando as estatísticas da violência como criminosa ou até mesmo mais uma vítima.