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Três Lagoas

A velha barragem da Usina Jupiá e seu trânsito caótico

Com a chegada do Inverno e queda da temperatura na região de Três Lagoas, quem passa sobre o barragem da Usina Jupiá, logo pelo início da manhã, é surpreendido por uma névoa, provocada pelo choque término da energia solar na água do Rio Paraná. A impressão que se tem é que se está transitando entre as nuvens.
Das 7h às 9h, o trânsito é um dos mais intensos do dia na barragem da Usina Engenheiro Souza Dias e exige atenção redobrada dos motoristas. Nos próximos três meses, devido a obra urgente de reparo no pavimento, o tráfego de veículos vai ficar mais lento ainda no local.
Diariamente passam pela barragem de 4 a 5 mil veículos, alguns com cargas de até 40 toneladas, o que contribui para danificar rapidamente o concreto da pista.
Na semana passada, a Cesp anunciou que pelo local passaria uma carreta com um transformador pesando 125 toneladas, medindo 9,50 metros de comprimento, 3,50 metros de largura e 4,40 metros de altura, que seria instalado na própria usina.
No entanto, a operação foi abordatada. A CESP não enviou informações à imprensa explicando o motivo do cancelamento, mas informações de um policial de São Paulo dão conta que justamente a operação foi cancelada devido ao tamanho e o peso da carga.
Será que a barragem não iria suportar o peso desta carga? – Sim ou não, o certo é que operários trabalham em ritmo de urgência/urgentíssima para reparar toda a pista.
Enquanto isso, o tal transformador de 125 toneladas, anunciado aos “quatro ventos”, ainda não foi instalado na usina e continua perdido numa linha imaginária no meio da neblina.