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Investigação

Acadêmico brasileiro de medicina está desaparecido no Paraguai há 15 dias

Estudante saiu de casa no dia 4 de outubro, sem celular, documento e ninguém tem informações de seu paradeiro

Antônio Augusto Streski Manjinski, de 25 anos - Divulgação
Antônio Augusto Streski Manjinski, de 25 anos - Divulgação

O jovem Antônio Augusto Streski Manjinski, de 25 anos, está desaparecido desde o dia 4 de outubro, quando foi visto pela última vez saindo de sua casa na cidade de Mariano Roque Alonso, no Paraguai. A família do estudante viajou para o país para ajudar nas buscas.

A tia do jovem, Julia Streski, afirma que a polícia paraguaia já descartou qualquer envolvimento do estudante com drogas ou ilicitudes no país. Além disso, familiares de Augusto afirmam que o Governo Federal Brasileiro não prestou nenhum tipo de auxílio ou ajuda.

Segundo os familiares, Augusto Streski Manjinski, natural de Ponta Grossa, no Paraná, morava no Paraguai desde 2016 e cursa medicina na Universidad María Auxiliadora (Umax).

Em sua conta no Twitter, o Ministério Público do Paraguai publicou uma ordem de busca e localização do jovem. No tuíte, a pasta pede que qualquer informação sobre o paradeiro de Augusto seja comunicada às autoridades paraguaias, por meio do telefone 911 ou na delegacia mais próxima.

Familiares do estudante informaram que o jovem saiu de casa, no último dia 4, sem celular, documentos ou dinheiro. Com o desaparecimento de Augusto, amigos e colegas de faculdade se mobilizaram e estão ajudando nas buscas.

Qualquer informação ligar nas delegacias de Ponta Porã, na PM 190 ou na GCMFRON 153.

Outros casos

Vem chamando a atenção os casos, envolvendo acadêmicos de medicina no Paraguai. No último domingo (16), Anderson Hugo Pereira Félix foi encontrado morto em uma estrada vicinal, em Pedro Juan Caballero, com a calça na altura dos joelhos. Anderson tinha um ferimento grave na cabeça e, ao lado do corpo, havia uma pedra. Ele era brasileiro e estava no terceiro ano de medicina. Ainda não há informações sobre o motivo do crime.

Em agosto, outro brasileiro acadêmico de medicina foi baleado no centro de Ponta Porã, não resistiu aos ferimentos e veio e morreu. A vítima chegava em uma pastelaria quando dois homens, em uma motocicleta sem placas, o abordaram e o carona efetuou vários disparos. 

Luiz Fernando chegou a ser socorrido e foi encaminhado para a Santa Casa de Campo Grande, mas de acordo com o hospital, a vítima sofreu um choque hemorrágico e não resistiu. Os pistoleiros fugiram.