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Ações da campanha Novembro Azul são intensificadas até o fim deste mês em Maracaju

Meta é conscientizar os homens da importância de realizar exames preventivos do câncer de próstata

Novembro Azul, mês de prevenção ao câncer de próstata - Divulgação
Novembro Azul, mês de prevenção ao câncer de próstata - Divulgação

Maracaju aderiu à campanha nacional “Novembro Azul” que tem como objetivo alertar e conscientizar os homens da importância de realizar exames preventivos para o diagnóstico e tratamento precoce do câncer de próstata e outras doenças. 

As ações serão realizadas por meio da Secretaria Municipal de Saúde e incluem palestras educativas e exames gratuitos nos postos de saúde da cidade. 

Sintomas

Na fase inicial, o câncer de próstata não apresenta sintomas e quando alguns sinais começam a aparecer, cerca de 95% dos tumores já estão em fase avançada, dificultando a cura. Na fase avançada, os sintomas são: dor óssea; dores ao urinar; vontade de urinar com frequência; presença de sangue na urina e/ou no sêmen. Fatores de risco: histórico familiar de câncer de próstata: pai, irmão e tio; raça: homens negros sofrem maior incidência deste tipo de câncer; obesidade.

Prevenção e tratamento:

A única forma de garantir a cura do câncer de próstata é o diagnóstico precoce. Mesmo na ausência de sintomas, homens a partir dos 45 anos com fatores de risco, ou 50 anos sem estes fatores, devem ir ao urologista para conversar sobre o exame de toque retal, que permite ao médico avaliar alterações da glândula, como endurecimento e presença de nódulos suspeitos, e sobre o exame de sangue PSA (antígeno prostático específico). Cerca de 20% dos pacientes com câncer de próstata são diagnosticados somente pela alteração no toque retal. Outros exames poderão ser solicitados se houver suspeita de câncer de próstata, como as biópsias, que retiram fragmentos da próstata para análise, guiadas pelo ultrassom transretal.

A indicação da melhor forma de tratamento vai depender de vários aspectos, como estado de saúde atual, estadiamento da doença e expectativa de vida. Em casos de tumores de baixa agressividade há a opção da vigilância ativa, na qual periodicamente se faz um monitoramento da evolução da doença intervindo se houver progressão.

*Com informações do Ministério da Saúde