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Ações de fiscalização e prevenção ajudam a reduzir em 42% focos de calor no Pantanal

Bombeiros percorreram 83 propriedades para realizar orientação com relação ao manejo do fogo

Bombeiros em operação no Pantanal - Foto: Divulgação
Bombeiros em operação no Pantanal - Foto: Divulgação

Dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) indicaram que houve redução de 42% nos focos de calor em julho deste ano, com relação ao mesmo período de 2021. De 1 a 31 de julho de 2021, o INPE detectou 479 focos de calor, já no mesmo período deste ano, foram registrados apenas 278 focos.

Conforme os Bombeiros, que desenvolvem operação no Pantanal contra o fogo, há vários fatores que contribuíram com esse cenário. A corporação indicou que houve melhor umidade relativa do ar e variação das chuvas no período, e ressaltou também, que equipes espalhadas em áreas do bioma estão ajudando no trabalho de prevenção.

Segundo o major Shiroma, comandante da Operação Pantanal 2022, neste ano a corporação está empenhando 100 bombeiros por mês para proteção do Pantanal. “Só nos últimos 15 dias, as guarnições visitaram 83 propriedades rurais com intuito de orientar os proprietários e responsáveis sobre os cuidados para prevenção dos incêndios, bem como realizar o mapeamento das rotas estratégicas para um eventual combate. Nestes trabalhos de prevenção também são verificados os recursos disponíveis em cada propriedade para eventual apoio na região”, destacou o comandante.

O monitoramento dos focos de calor também está sendo realizado com ajuda de equipamentos de tecnologia, o que permite um tempo de resposta mais rápido. Quando há identificação de um foco, os Bombeiros conseguem mapear a região por satélie e sistema interligado com o cadastro rural facilita o acesso ao proprietário ou responsável cadastrado na propriedade.

O objetivo é trabalhar na prevenção para que os focos não ocorram. Mas como é sabido que somente a prevenção não é suficiente, realizamos o monitoramento em diversas plataformas para tentar localizar os pontos de calor o mais breve possível para despachar as viaturas para os combates. A ideia é prevenir para não ocorrer os incêndios, mas caso eles ocorram, com o monitoramento, conseguiremos chegar muito mais rápido para os combates, o que nos dá mais chances de debelar em menos tempo e, consequentemente, teremos menos áreas queimadas e mais vidas salvas”, pontuou o capitão Eliel Rodrigues, Chefe de Operações e Oficial de Informações Públicas da operação.

A Polícia Militar Ambiental também realiza operação contra os incêndios e está realizando tanto vistorias como orientações em propriedades rurais.