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Investigação

Suspeito de estuprar universitária tem prisão decretada e é considerado foragido

Jovem de 21 anos teria sido violentada sexualmente, no bairro Setsul, em Três Lagoas

A Delegacia de Atendimento à Mulher (Dam) recebeu também denúncias de outras mulheres, que teriam sido vítimas do suspeito. - Arquivo/JPNews
A Delegacia de Atendimento à Mulher (Dam) recebeu também denúncias de outras mulheres, que teriam sido vítimas do suspeito. - Arquivo/JPNews

A Polícia Civil de Três Lagoas informou à reportagem do JPNews que a Justiça decretou a prisão preventiva do suspeito de violentar sexualmente uma universitária, de 21 anos, no bairro Setsul, em Três Lagoas. Murilo Renan, de 32 anos, é considerado foragido da polícia. De acordo com as investigações, o fato ocorreu no dia 13 de fevereiro, na residência do suspeito. A vítima é a influencer digital Julia Rosa, que cursa enfermagem. 

O delegado Matheus Palma, que atua no caso pela Delegacia de Atendimento à Mullher (Dam), disse à reportagem que foi expedido um mandado de prisão contra Renan. Ele informou ainda que a Polícia Civil recebeu também denúncias de outras mulheres que acusam o foragido de atos semelhantes aos de Júlia. Os relatos estão sendo analisados pela Dam. Até o momento o suspeito não se apresentou à polícia.

Outro lado

A equipe do JPNews entrou em contato com a advogada Rozana Gomes, que atua na defesa da Júlia Rosa. Ela disse que só vai se manifestar sobre o caso depois de efetuada a prisão de Renan.

Já o advogado Nilson Cavalcante, que representa Murilo Renan, alegou que ainda não teve acesso a nenhum mandado judicial expedido contra seu cliente. Porém, confirmou que recebeu em seu escritório uma intimação para que Renan preste depoimento à polícia. O advogado destaca que o documento ainda não foi entregue oficialmente. 

Entenda o caso

Júlia Rosa, influencer digital de Três Lagoas, teve de ser hospitalizada na última semana e alega ter sido estuprada por Renan. Ela ficou internada no Hospital Auxiliadora por três dias e passou por procedimento cirúrgico nas partes íntimas.

Pelas redes sociais, o suspeito se defendeu em uma publicação declarando que ambos se encontraram e que a relação sexual foi consensual. Ele negou ter ocorrido estupro.

A vítima também fez publicações nas redes sociais pedindo justiça e afirmando que foi violentada sexualmente. A equipe de reportagem conversou com a Júlia, mas ela preferiu não se manifestar sobre o caso.