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Adolescentes são apreendidos por espalhar ameaça de ataque em escolas

Os menores são suspeitos desse tipo de crime e foram identificados durante a operação 'Escola Segura', em Três Lagoas

Páginas nas redes sociais e suspeitos são monitorados. - Divulgação
Páginas nas redes sociais e suspeitos são monitorados. - Divulgação

Todas as ameaças serão identificadas. A afirmação é do delegado regional da Polícia Civil de Três Lagoas, Ailton Pereira, sobre adolescentes suspeitos de espalhar ameaças nas redes sociais contra escolas da cidade e região. O Jornal do Povo apurou que, ao menos, cinco menores foram identificados e apreendidos durante a operação ‘Escola Segura’, deflagrada nesta semana, em Três Lagoas,  Selvíria e Água Clara. Os adolescentes têm entre 14 e 16 anos, e devem responder por ato infracional de atentado contra segurança de serviço de utilidade pública. A identificação e dados sobre eles estão sob sigilo. 

A operação e o monitoramento são respostas do poder público aos recentes atentados a colégios e creches ocorridos em estabelecimentos educacionais. Tanto o Governo do Estado como o município adotarm medidas para evitar novas ocorrências, contratando seguranças, além da instalação de botões de pânico e monitoramento por câmeras de vídeo nas unidades de ensino. “Estamos trabalhando para garantir a segurança das escolas, dos servidores, alunos e pais que frequentam essas unidades, todos os dias, rotineiramente. Essas atitudes têm consequências, seja brincadeira ou não”, garantiu o delegado regional.  Representantes da segurança pública assim como da área da Educação destacam que o monitoramento das redes sociais, usadas pelos suspeitos, têm se mostrado eficaz no trabalho de prevenção. Uma página de um suposto ataque, por exemplo, chegou a ser bloqueada pela Polícia Civil rapidamente. Em poucas horas, o suspeito foi identificado. 

OPERAÇÃO 100 DIAS 
A apreensão dos adolescentes ocorreu durante outra ação da Polícia Civil, denominada ‘Operação 100 dias’, no combate ao tráfico de drogas na cidade e, em todo o estado. Segundo a Secretaria de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), essas investigações ocorreram durante  operação 100 dias. 

O Setor de Investigações Gerais (SIG) divulgou que oito pessoas foram presas por vender drogas, um menor foi encaminhado para o Centro Socioeducativo, além de 12 mandados de busca e apreensão cumpridos, em residências.

Entre os presos, quatro pessoas foram pegas em flagrantes em diversos pontos de Três Lagoas. Em uma das ocorrências, os policiais apreenderam também diversas porções de cocaína e aparelhos de celular.
Uma apreensão que também chamou a atenção da polícia a de foi 450 quilos de fios de cobre, sem origem comprovada, e que estava em um estabelecimento. 

Esse é um tipo de crime que constantemente é registrado na cidade. Os autores podem responder pelos crimes de furto qualificado, com pena de dois a oito anos de prisão e associação criminosa (um a três anos). 
A ação da Polícia Civil contou com o efetivo de 58 policiais na região.