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Três Lagoas

Alunos da UFMS e IFMS promoveram manifestação em Três Lagoas

Estudantes e professores promoveram manifestação para reivindicar melhores condições para educação

Aproveitando a comemoração do Dia dos Estudantes, celebrada no dia 11 de agosto, os alunos e professores da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) e Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia (IFMS) promoveram ontem uma mobilização para comunicar toda a população como está o andamento da greve das duas instituições.

A manifestação aconteceu durante a manhã de ontem 11, na Praça Ramez Tebet e centro da cidade, os participantes da mobilização aproveitaram a data para informar a atual situação dos estudantes no município, que estão sem aulas desde 17 de junho, na UFMS.

Vitor Vagner de Oliveira, professor de História da UFMS, explicou que o governo, mas especificamente o Ministério da Educação (MEC) insiste em não receber o diretório nacional de greve para negociar as pautas, como infraestrutura, condições de trabalho, abertura de concurso público e qualidade da educação.” O governo não nos recebeu para conversamos, ao invés disso ele reduziu o orçamento da educação este ano”.

O professor comentou que outras universidades também vão parar agora no segundo semestre “Com a redução no orçamento da educação, outras instituições ficaram impossibilitadas de dar continuidade do trabalho de extensão e outras atividades, e param também”.

Ainda não há previsão de quando a greve terá fim, afirmou os manifestantes, “O calendário está suspenso, o primeiro semestre ainda não foi finalizado, quando voltarmos vamos retornar o calendário do 1º semestre, e depois de concluído vamos passar para o segundo semestre”, explicou Vitor.

DIA DO ESTUDANTE

Os alunos também aderiram à greve juntamente com os professores, em apoio a pauta e outras reivindicações dos estudantes que pedem por melhores condições de infraestrutura e ensino.

Bruno Anderson da Silva Pinheiro, um dos alunos que participou da mobilização comentou em relação as dificuldades enfrentadas:” Apoiamos os professores, mas também temos a nossa pauta de greve, não temos um restaurante universitário, moradia infantil e 50% dos alunos que ingressam na universidade não terminam os estudos, por falta de apoio”.

Os jovens aproveitaram a mobilização para se manifestarem contrários a redução da maioridade penal. “Os projetos das terceirizações e a maioridade penal é uma afronta a juventude e democracia do país. Estamos nas ruas no Dia do Estudante para dizer que queremos nossos jovens nas escolas estudando,  e não presos encarcerados.  A solução não é a maioridade penal e sim, mas investimentos na educação”.