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Três Lagoas

Arrancadão gera renda e movimenta feriado no Jupiá

Mesmo com a chuva que caiu na última segunda-feira, evento foi considerado um sucesso de público

Público de todas as idades prestigiaram a 7ª edição do Arrancadão de Barcos do Jupiá. Este ano o evento durou três dias e reuniu além de três-lagoenses, muitas pessoas do interior de São Paulo.

Segundo o organizador, Gilmar Leite, o “Gil do Jupiá”, o evento cresce a cada ano. “Todos os anos nos preocupamos em inovar e movimentar o bairro. Aqui temos uma reunião de culturas onde o pescador é representado. Muita gente de Araçatuba, Andradina, até de Goiás e Minas Gerais vem até aqui conferir as manobras radicais”.

Além de diversão o Arrancadão gera emprego e renda à comunidade do bairro.
 
Este ano foram nove barracas de diferentes instituições. De acordo com Gil, algumas delas particulares. “Este é um evento voltado à família. Por isso, nos preocupamos em oferecer um ambiente agradável e que tenha opções.

Nossas barracas oferecem desde a tradicional peixada, até bobó, espetinho e pastelão. É uma renda que fica no nosso bairro e incentiva a participação de toda comunidade. Além de esporte radical oferecemos lazer”, comenta.

Em entrevista ao Jornal do Povo, o organizador do evento disse que a média de público bateu recorde. “Só no domingo foram mais de 15 mil pessoas. Durante os três dias ultrapassamos os 20 mil e nem a chuva de segunda atrapalhou. No final da tarde a beira do rio estava repleta de gente”.

Gil contou ainda que para realizarmos o evento foram gastos R$ 35 mil.

“Nossas despesas são altas. Como não realizamos a edição do Miss Arrancadão por conta do tempo, vamos fazer um baile de encerramento na sexta-feira (16), na quadra de esporte do bairro. Os ingressos vão custar R$ 5 e as atrações serão Clave de Sol, Léo e Fernando e Carol e Gustavo. Além de música, também teremos uma praça de alimentação e assim encerraremos o evento em grande estilo”.

PÚBLICO

Com público familiar, o Arrancadão foi opção para o final de semana prolongado. Para Regiane Almeida Silva, 11 anos, o evento no bairro é um momento de diversão. “Muitas meninas vem pra cá. A gente faz amizades, se diverte e ainda anda de barco. É muito bom”, conclui.Monique Araújo, 11 anos, veio de Ilha Solteira para ver a corrida. “É muito divertido ver a corrida. Até da vontade de dar uma voltinha radical. É a primeira vez que venho e não vejo a hora de dar um passeio”.

Também pela primeira vez no evento, o casal, Carlos Antônio da Silva e Juliana da Silva Lima, ambos aproveitaram o sábado de folga para conhecerem o local. “Todo mundo fala do Arrancadão, das corridas e da comida. Hoje [sábado] provamos a peixada e vimos a primeira prova. Com certeza vale a pena conferir”, disse Carlos.

Juliana foi mais critica e disse que o evento precisa de um pouco mais de organização. “Viemos conferir e adorei tudo. Uma pena eles não seguirem os horários, pois não vamos prestigiar todas as provas por conta do atraso”.