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Rixa

Atentado contra residência de suspeito de matar adolescente é registrado

Local foi alvo de disparos de arma de fogo e ninguém se feriu

Um dos projéteis acertou um objeto próximo à cama de uma criança - Foto: Alfredo Neto/RCN67
Um dos projéteis acertou um objeto próximo à cama de uma criança - Foto: Alfredo Neto/RCN67

Um registro de disparo de arma de fogo foi registrado na noite de sábado (11), após a residência de familiares do principal suspeito da morte do adolescente Paulo Sérgio Ramos dos Santos, de 17 anos, ser alvo de atentado no residencial Novo Oeste, em Três Lagoas. 

O local foi alvo de vários disparos, onde três tiros acertaram um veículo, atravessando uma parede metálica e atingindo um objeto perto de uma cama, onde dorme uma criança.

Denunciado por populares nas redes sociais como o responsável pelo golpe com soco inglês que matou Paulo, após uma briga generalizada na Lagoa Maior, a família do suspeito acabou virando alvo de ameaças por parte de pessoas inconformadas com a morte do adolescente. 

Depois da briga que resultou em traumatismo craniano e duas paradas cardíacas em Paulo Sérgio, um boletim de ocorrência por rixa e lesão corporal foi feito na Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário (Depac). Após Paulo morrer na U.T.I. (Unidade de Terapia Intensiva) do Hospital Auxiliadora, o caso passou a ser tratado oficialmente como morte a esclarecer, mas sem anotações de suspeitos. 

Devido à comoção com a morte da vítima e a revolta popular, houve campanha nas redes sociais pedindo para que a população denuncie o paradeiro do suspeito e que o mesmo estaria sendo procurado pela polícia. Mas, nem como suspeito do crime houve o registro, já que o boletim de ocorrência do dia foi feito pelos militares da Força Tática, que priorizaram o socorro ao adolescente ferido.

Após a confirmação da morte de Paulo Sérgio, houve a notificação da Polícia Civil do óbito por parte da funerária terceirizada do estado, que realizou o transporte do corpo do adolescente, do Hospital Auxiliadora para o Instituto de Medicina Odontológica Legal (Imol), mas nenhuma denúncia por parte de terceiros do principal suspeito.