A partir de quinta-feira (5) Três Lagoas contará com uma grande obra que trará mais qualidade de vida a sua população. O aterro sanitário já está concluído e será inaugurado às 8h30, pela prefeita Simone Tebet, dando início ao tratamento e disposição final correta dos resíduos sólidos urbanos coletados.
A cidade de Três Lagoas, assim como os demais centros urbanos, convive com a característica de gerar resíduos em escala superior à capacidade de assimilação por parte da natureza.
Estima-se, segundo Pesquisa Nacional de Saneamento Básico realizada pelo IBGE, que no Brasil coleta-se diariamente 125 mil toneladas de resíduos domiciliares. Em Três Lagoas, a média é de 90 toneladas por dia.
Como os resíduos sólidos eram depositados no “lixão”, o município enfrentava, até então, um sério problema sanitário e ambiental relacionado ao tratamento e a disposição final destes resíduos coletados.
Elaborado pela empresa Financial Construtora Industrial Ltda, o projeto para Implantação e operação do aterro sanitário da cidade de Três Lagoas teve como escopo a situação atual e a proposta de uma solução tecnológica que se adéque ao porte do município, considerando as questões sanitárias, ambientais, sociais e econômicas.
A empresa já promove atualmente a coleta de lixo em 100% do perímetro de Três Lagoas e também nos distritos, construindo o primeiro local apropriado para o destino do lixo coletado, que integra aterro sanitário e aterro para resíduos sólidos. Este é o primeiro do estado de Mato Grosso do Sul totalmente dentro do que preconiza a legislação ambiental e o primeiro a receber licença ambiental para funcionamento, entregue pessoalmente pelo governador André Puccinelli.
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O projeto foi mensurado para um período de cinco anos (na primeira etapa) e na fase final (segunda etapa) para um período de mais cinco anos, totalizando um horizonte de projeto final de dez anos.
Implantação
O investimento da obra ficou orçado em R$ 4.621.867,63. O aterro possui guarita, balança rodoviária, almoxarifado e vala impermeabilizada construída com argila compactada, revestida com manta de polietileno de alta densidade. Essa técnica garante o isolamento total dos resíduos, preservando o solo e os recursos hídricos. A adequada drenagem do chorume, líquido gerado pela decomposição dos resíduos, garante controle dos efluentes, que são tratados em lagoas de decantação e recirculam, sem causar danos ao meio ambiente.
O gás emanado desse processo é queimado através de queimadores, sem também impactar o ambiente. O monitoramento, feito periodicamente, garante a eficácia de todo esse processo.
O aterro possui ainda local para coleta de resíduos provenientes da construção civil.
Toda essa estrutura garante o fim do mau cheiro, a não proliferação de vetores e a total recuperação ambiental no antigo lixão.
