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Jiu-jitsu

Atletas de Jiu-jitsu vendem doces para custo com esporte

Mãe de atletas vendem paçoca, em Três Lagoas para custear atividades esportivas

Mãe de atletas vendem paçoca, em Três Lagoas para custear atividades esportivas - Divulgação
Mãe de atletas vendem paçoca, em Três Lagoas para custear atividades esportivas - Divulgação

Qual o preço que se paga para realizar um sonho? E quando esse sonho é de um filho? Para a dona de casa Solange Pereira Belém Gopfert, não tem valor. 

Ela é mãe do Enzo Pereira Gopfert, de 12 anos e de Marcela Pereira Gopfert, 10 anos. Junto a eles está o amigo de tatame Erik Santana, de 12 anos. As três crianças e a Solange saem três vezes na semana, no período da noite, pelas ruas de Três Lagoas vendendo paçocas para ajudar no custo de campeonatos, nas viagens, alimentação e outras despesas.

As três crianças dividem o tempo entre escola, treinos e no final do dia, com a venda da Paçoca, em bares e restaurantes da cidade. “Inicialmente eu saia sozinha, mas eles pediram pra ir junto. E, está dando super certo, porque a população tem sido acolhedora”, informou  Solange.

A ideia de vender paçoca surgiu depois que as famílias fizeram uma rifa para custear a ida até o Panamericano de Jiu-jitsu. Após isso, perceberam que a venda de doces era uma alternativa mais fácil para arrecadar os recursos para custear os atletas no esporte. Estima-se que em um final de semana de competição, um lutador de jiu-jitsu gaste em torno de R$ 3,8 mil para competir. E como todo atleta em início de carreira depende exclusivamente dos pais, essa quantia pesa para a família.

“O dinheiro arrecado com a venda dos doces é revertido exclusivamente para investir no Jiu-jitsu”, afirmou a dona de casa. Em um ano de competições, os três lutadores colecionaram títulos.