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Três Lagoas

Azambuja: Obra do Hospital Regional foi suspensa por falta de dinheiro

A afirmação foi feita pelo governador do MS, Reinaldo Azambuja

O governador Reinaldo Azambuja (PSDB) reafirmou nessa terça-feira, 6, a decisão de suspender as obras dos hospitais regionais de Três Lagoas e de Dourados. De acordo com Reinaldo, a prioridade é “atendimento”. Depois de diminuir a fila de pacientes à espera de atendimento na rede pública, havendo dinheiro, segundo Azambuja, as obras podem ser retomadas. No caso de Três Lagoas, a obra, orçada em R$ 40 milhões, foi lançada em outubro pelo ex-governador André Puccinelli (PMDB). Segundo Reinaldo Azambuja, não há dinheiro para iniciar a construção do hospital.

“Algumas pessoas não entenderam quando eu disse que vamos paralisar as obras do hospital regional de Dourados e do hospital de Três Lagoas para priorizar o atendimento das pessoas. As pessoas hoje não querem obras, elas querem atendimento”, disse o governador. “É uma obra que demoraria de dois e meio a três anos para ficar pronta, será que a população de Três Lagoas aguenta mais três anos sem atendimento?”

O governador disse que nesse primeiro momento a ideia é investir no aparelhamento do Hospital Auxiliadora. Ele diz que há várias enfermarias e “falta um pouco” de recurso para começar a atender imediatamente.

“Antes de construir, vamos colocar atendimento, vamos fazer os mutirões, contratar médicos, vamos fazer realmente as cirurgias eletivas. Só para cirurgias de catarata têm 3 mil pessoas esperando, a maioria idosas. Isso é fácil de resolver. A nossa prioridade é organizar os mutirões, abrir esses hospitais que estão fechados, concluir as pequenas obras, recuperar o Hospital Regional de Campo Grande para atender mais pessoas e assim que tudo tiver funcionando, se precisar construir mais vamos construir, mas antes de construirmos novas obras, vamos concluir essas que estão inacabadas, e fazer funcionar o atendimento à população”.

DOURADOS

De acordo com o governador, há planos para concluir o Hospital do Trauma de Dourados . “Basta ter vontade política para isso. Dá para incluir ali 250 novos leitos. No Hospital do Câncer, que deve ser concluído também, dá para incluir também 100 leitos. Então teríamos mais de 300 leitos, para atender as pessoas que necessitam”.

O governador disse que em alguns casos, houve má vontade para resolver, como o Hospital Regional de Campo Grande. “O oitavo andar está todo ele desativado, porque tem goteira no telhado. Então vamos resolver o problema e abrir leitos para atendimento das pessoas. Depois que você arrumar isso, então você começa a construir outras obras se necessário for. Então, nossa prioridade, é fazer atendimento às pessoas”.

Em relação a Dourados, Reinaldo Azambuja lembra que seu antecessor assinou uma ordem de serviço no dia 20 de dezembro para construir um hospital novo, que deve custar em torno de R$ 100 milhões. “Eu chamei o prefeito Murilo e ele topou, vamos fazer uma parceria via prefeitura e estado e colocar esses hospitais para funcionar. Vamos abrir esses hospitais, um para fazer as cirurgias eletivas que hoje tem uma fila enorme e outro para fazer diagnóstico, ressonância, tomografia, ultrassom e a parte do trauma, ortopedia, quer dizer, imediatamente você começa a atender as pessoas, então não é necessária a construção”.

&saiba“A nossa prioridade é organizar os mutirões, abrir esses hospitais que estão fechados, concluir as pequenas obras, recuperar o Hospital Regional de Campo Grande para atender mais pessoas e assim que tudo tiver funcionando, se precisar construir mais vamos construir, mas antes de construirmos novas obras, vamos concluir essas que estão inacabadas, e fazer funcionar o atendimento à população”, reforça Reinaldo Azambuja.