Seis motociclistas foram flagrados sem habilitação pela Polícia Militar (PM) durante uma blitz realizada ontem (3). No entanto, o que mais chamou atenção, e preocupou o Pelotão de Trânsito foi outro detalhe: os seis prestavam serviços como mototaxistas na Cidade.
Segundo o comandante do Pelotão de Trânsito, o capitão Edílson de Oliveira Ramos, a operação visou fiscalizar o serviço de Mototaxi em Três Lagoas para garantir a segurança dos usuários, porém, admitiu que ficou espantado com o resultado.
Apenas no período da manhã, 41 mototaxistas foram multados, cinco tiveram a carteira de habilitação recolhidas e outros 15 o Certificados de Registro e Licenciamento de Veículos foram apreendidos.
A operação também flagrou três mototaxistas trabalhando com as autorizações de mototaxistas, documento expedido pelo Município (por meio do Departamento Municipal de Trânsito), vencidas. Ao todo, 11 motocicletas que eram utilizadas no tipo de transporte.
O comandante do Pelotão ressaltou um caso em específico. Durante a blitz, os militares abordaram um mototaxista que estava utilizando o colete do serviço, também cedido pelo Município, sem a devida numeração. Além disso, o prestador de serviços não portava CNH e ainda estava com a motocicleta em situação irregular: com o licenciamento atrasado.
“Mas as irregularidades não param por aí. A motocicleta dele foi apreendida e levada à 6ª Agência Regional de Trânsito. Porém, no momento em que os policiais retornavam do Detran, flagraram o mesmo mototaxista conduzindo outra moto. Novamente ele foi abordado, autuado e a segunda moto foi apreendida”, destacou.
CONSCIÊNTIZAÇÃO
Conforme Edílson, as fiscalizações ao tipo de transporte terão continuidade nas próximas semanas, porém, destaca a importância da participação dos próprios usuários do serviço. “Sabemos que o número de ‘falsos’ mototaxistas circulando na Cidade é grande. Motociclistas sem habilitação que estão transportando passageiros, por exemplo, e que põem em risco não apenas a vida dele, mas a de terceiros. A população precisa fiscalizar também. Os usuários devem buscar saber se o serviço contratado está regularizado”, disse. (R.P)
