Veículos de Comunicação

Imunização

Busca ativa nas escolas pretende vacinar mais de 10 mil crianças

O cenário de imunização contra Influenza em crianças de seis meses a cinco anos de idade está abaixo do esperado na cidade

Pais vão receber comunicado e decidir se vão assinar um Termo de Autorização para vacinação. - Divulgação
Pais vão receber comunicado e decidir se vão assinar um Termo de Autorização para vacinação. - Divulgação

Com o retorno dos estudantes das redes pública e privada para as salas de aulas, após o recesso escolar, a busca ativa por crianças que ainda não se vacinaram contra influenza inicia-se neste mês de agosto, em Três Lagoas. O objetivo também é atualizar a carteirinha de vacinação e aumentar o índice de proteção de crianças entre zero e cinco anos de idade. Também serão aplicadas a primeira dose de vacina contra a Covid-19 e ainda para em quem já está no prazo de receber a segunda dose. A meta, de acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, é imunizar 10.410 crianças desse público alvo. 

O cronograma para a aplicação das doses nas unidades escolares já foi concluído e seguirá até o mês de setembro. “As escolas vão enviar um comunicado aos pais para que eles possam estar liberando as vacinas para os filhos. E nós temos um cronograma extenso entre os meses de agosto e setembro para a imunização no setor de Educação”, pontuou a coordenadora do setor de Imunização, Humberta Azambuja.  Nesse caso, será assinado um Termo de Autorização permitindo a imunização das crianças, não havendo a necessidade da presença dos responsáveis no momento da aplicação.

CRONOGRAMA
O Centro de Educação Infantil Professora “Maronita Pereira dos Santos”, no bairro Jupiá, será o primeiro a receber a equipe de agentes de saúde para aplicação das doses nas crianças. Em seguida será o Centro de Educação Infantil (CEI) “Olga Salati Marcondes”, no bairro Vila Alegre, que atende mais de 300 crianças. 

O setor de Saúde destaca que ao vacinar o maior número possível de crianças, é criada  uma barreira de imunidade na comunidade, dificultando a propagação de agentes infecciosos e protegendo aqueles que não podem receber a vacina, como bebês muito pequenos ou pessoas com sistemas imunológicos comprometidos.

O médico da família e comunidade, Vinícius de Jesus Rodrigues, alerta para a necessidade da vacinação anual, pois os vírus causadores dessas gripes sofrem mutações. Por isso, segundo ele, é necessário tomar a vacina todos os anos, já que imunizantes vêm atualizados para as variantes mais recentes e que estão causando mais casos na atualidade. “As influenzas causam as gripes comuns, mesmo assim, podem causar casos graves e até mesmo óbitos, como ocorre todos os anos, principalmente nas pessoas altamente expostas”, disse.