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Calor e chuvas acima da média devem prevalecer entre dezembro e fevereiro em MS

Prognóstico para o período é do Centro de Monitoramento do Tempo e do Clima (Cemtec)

Prognóstico para o período é do Centro de Monitoramento do Tempo e do Clima (Cemtec). - Arquivo/JPNEWS
Prognóstico para o período é do Centro de Monitoramento do Tempo e do Clima (Cemtec). - Arquivo/JPNEWS

O Centro de Monitoramento do Tempo e do Clima (Cemtec) divulgou o prognóstico climático para os meses de dezembro, janeiro e fevereiro em Mato Grosso do Sul. 

A análise de precipitação para o trimestre utilizou uma média de múltiplos modelos climáticos (ensemble) e também o modelo do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).

A média histórica de precipitação para Dezembro-Janeiro-Fevereiro (DJF), indica que as chuvas variam entre 500 a 700 mm em grande parte do estado. Já nas regiões do Cone-sul (Iguatemi), Pantanal (Corumbá) e Sudoeste (Porto Murtinho) as chuvas variam entre 400 a 500 mm. E no extremo norte (Pedro Gomes) as chuvas variam entre 700 a 800 mm.

Na média de múltiplos modelos climáticos (ensemble), a previsão probabilística indica que as chuvas ficarão dentro da média histórica para o período. Já o modelo do INMET, indica que as chuvas ficarão 40-60% abaixo da média histórica nas regiões centro-oeste, sudoeste e pantanal. Por outro lado, nas regiões extremo norte, bolsão e extremo sul, as chuvas ficarão 35-50% acima da média climatológica para o período de DJF de 2022/2023. 

O prognóstico do Cemtec destaca que mesmo o modelo indicando condições favoráveis para chuvas abaixo da média histórica, por exemplo, devido a atuação da La Niña, é possível que, em partes do estado, possam ocorrer excessos de chuvas devido a fatores de outras escalas de tempo, como foi observado nos últimos meses.

A Administração Oceânica e Atmosférica Nacional (NOAA) indica a probabilidade de 76% de manutenção de La Niña, que deve se estender no trimestre de Janeiro-Fevereiro-Março de 2023, e depois entrar em fase de neutralidade. 

O modelo climático do INMET também indica que as temperaturas ficarão 45-60% acima da média histórica, ou seja, mais quente que o normal, nas regiões centro-oeste, sudoeste, nordeste e pantanal. Por outro lado, na região extremo norte, o modelo indica que as temperaturas ficarão 35-50% acima da média climatológica para o período de DJF de 2022/2023.