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Três Lagoas

Casos de síndrome mão-pé-boca deixam alunos sem aula

Diretores de todas as unidades estão sendo orientados a avisarem os pais sobre o problema

Dois casos de síndrome mão-pé-boca foram registrados no Centro de Educação Infantil Clarinda Dias, em Três Lagoas. A enfermidade, contagiosa, é causada pelo vírus Coxsackie da família dos enterovírus, comum na infância antes dos cinco anos de idade.

Em razão dos casos, segundo a secretária de Educação Maria Célia de Medeiros, crianças de duas turmas do CEI foram dispensadas das aulas nesta quinta-feira (26) para que equipes da Secretaria de Saúde possam fazer um trabalho de desinfecção no local. A secretária irá visitar as unidades para conversar com os diretores sobre o assunto.

A Secretaria de Educação, inclusive, recomenda cautela aos diretores dos Centros de Educação Infantil. Os diretores de todas as unidades estão sendo orientados a avisarem os pais sobre o problema e os aconselharem a levarem os filhos desde os primeiros sintomas ao médico para já buscarem tratamento.

Em casos de sintomas, a secretaria orienta que os pais solicitem um atestado para que os filhos permaneçam em casa para evitar um surto da doença na cidade.

SINTOMAS

São sinais característicos da doença mão-pé-boca: febre alta nos dias que antecedem o surgimento das lesões; aparecimento na boca, amídalas e faringe de manchas vermelhas com vesículas branco-acinzentadas no centro que podem evoluir para ulcerações muito dolorosas; erupção de pequenas bolhas em geral nas palmas das mãos e nas plantas dos pés, mas que podem ocorrer também nas nádegas e na região genital.

TRANSMISSÃO

A transmissão se dá pela via fecal/oral, através do contato direto entre as pessoas ou com as fezes, saliva e outras secreções, ou então através de alimentos e de objetos contaminados. Mesmo depois de recuperada, a pessoa pode transmitir o vírus pelas fezes durante aproximadamente quatro semanas. Não existe vacina contra a doença.

O período de incubação oscila entre um e sete dias. Na maioria dos casos, os sintomas são leves e podem ser confundidos com os do resfriado comum. Quando a sintomatologia típica da doença se instala, a erupção das lesões na orofaringe é antecedida por um período de febre alta e gânglios aumentados, seguido de mal-estar, falta de apetite, vômitos e diarreia. Por causa da dor, surgem dificuldades para engolir e muita salivação. Por isso, é preciso redobrar os cuidados para manter a criança bem hidratada e recebendo alimentação adequada.