A equipe do Corpo de Bombeiro juntamente com alguns moradores, resgataram ontem, por volta das 12h30, um cavalo abandonado em um terreno baldio, no bairro Santa Terezinha, em Três Lagoas. O local é um trajeto por qual a cavalgada da cidade passou, o evento saiu do Condomínio Novo Oeste com chegada até o aeroporto.
Segundo testemunhas o cavalo teria sido abandonado no dia cavalgada, sábado, o proprietário teria alugado o animal, que foi entregue já machucado, o dono passou pelo terreno e abandonou o cavalo, dizendo que logo voltava para resgatá-lo. Passaram se os dias e vizinhos do terreno acionaram as autoridades.
O cavalo estava deitado no chão exposto ao sol forte há dias, e não conseguia se locomover. O Corpo de Bombeiros, munido de um guindaste, ajudou na remoção do animal da área descoberta, onde havia sido abandonado, para debaixo de árvores.
De acordo com o médico veterinário do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) de Três Lagoas, Douglas Gimenez, que realizou uma pré-avaliação no animal, ele apresenta uma lesão de medula ou coluna cervical, porque não movimenta as patas traseiras. O profissional aguarda a reação do cavalo, após os medicamentos, para diagnosticar o seu estado.
A recuperação do animal vem sendo acompanhada pelo veterinário do CCZ. Outras pessoas também se sensibilizaram com o fato. Vizinhos do terreno baldio e uma mulher de identidade desconhecida, estavam ajudando com ração e medicamentos, até a chegada do resgate. Douglas informou ainda que pretende adotar o animal. Depois de sua recuperação, o cavalo será levado para um sítio de Gimenez, localizado próximo à cidade.
POLÊMICA
Segundo moradores, o animal abandonado estava participando da cavalgada. Ângelo Guerreiro, deputado estadual eleito da cidade, e organizador da 14ª Cavalgada Sul-mato-grossense de Três Lagoas, esclareceu o posicionamento da comissão organizadora em relação ao fato. “Desde o primeiro momento que recebemos a informação do caso procuramos ajudar, entrei em contato com veterinário e, meu assessor está levando medicamentos. Mas vale ressaltar que ninguém tem prova se esse animal participou mesmo da cavalgada, é uma suposição, e mesmo que tenha participado, não podemos controlar as atitudes das pessoas. Eu respondo pelos atos do evento, porém, vamos ajudar no tratamento do animal”.
