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Três Lagoas

Celulose é embarcada no terminal de Jupiá

Primeira carga foi levada para a Estação Ferroviária, de onde partiu para o porto de Santos (SP)

A produção da fábrica da Votorantim Celulose e Papel (VCP) começou a ser descarregada no terminal próprio da empresa, construído especialmente para esta finalidade, em Jupiá, ao lado da antiga estação da antiga NOB.


Desde segunda-feira (20), a produção de celulose vem sendo transportada, regularmente para o terminal, por modernos caminhões da empresa Júlio Simões Logística.


A primeira remessa de produção de celulose da VCP foi transportada pelos mesmos caminhões, na semana passada, até à Estação Ferroviária, na avenida Rosário Congro, no centro. De lá partiu um trem, de uns 30 vagões, projetados especificamente para o transporte de celulose. A primeira carga, em torno de 44 toneladas de celulose, em cada um dos 30 vagões, saiu de Três Lagoas, na noite do dia 16, com destino ao porto de Santos (SP).


Segundo informações da VCP, toda a produção de celulose de 2009 tem mercado já assegurado e será exportada, por navio, para os Estados Unidos e para países da Ásia e Europa.


Para dar suporte ao transporte da celulose, além do suporte logístico da transportadora Júlio Simões, a VCP também firmou contratos de parceria com a América Latina Logística (ALL), concessionária da estrada de ferro. Para tanto, além da cessão da área para a construção do terminal de carga e descarga, na estação de Jupiá, a VCP e a ALL reformaram 40 locomotivas, 300 vagões e outros 275 novos foram montados. Todos eles, de cor verde, são identificados com a logomarca e marketing da VCP e possuem frases alusivas ao meio ambiente, consumo consciente e saúde.

TRANSPORTE

Ao contrário do que alguns previam e haviam até alertado as autoridades competentes, o transporte da produção de celulose e papel do complexo industrial da VCP e da IP até ao terminal, construído em Jupiá, não está ocasionando qualquer tipo de transtorno ao fluxo normal de tráfego de veículos, no perímetro urbano e nas duas rodovias, por onde eles trafegam.


Em momento algum, mesmo quando foi realizada a operação de transporte da primeira carga, provisoriamente para o centro, na Estação Ferroviária, houve qualquer tipo de congestionamento de veículos ou necessidade de impedimento do trânsito.


O tempo gasto no percurso da fábrica até a chegada à Estação Ferroviária, descarga e retorno foi devidamente cronometrado e calculado para evitar qualquer tipo de congestionamento de caminhões.


O mesmo procedimento está sendo feito agora no transporte da celulose até o terminal de Jupiá. Cada um dos caminhões da Júlio Simões Logística é rastreado via satélite e o motorista é avisado, via rádio, sobre qualquer tipo de mudança que tenha que fazer, tanto de velocidade como de percurso.


Cada caminhão, com capacidade média de 27 a 28 toneladas de celulose, chega dia e noite, sem parar, ao terminal de Jupiá. O fluxo é intercalado por um espaço de tempo de, pelo menos, 30 minutos, de um caminhão ao outro.


Todos os procedimentos, incluindo o percurso realizado pelos caminhões, foi previamente apresentado ao Departamento Municipal de Trânsito para aprovação.

TERMINAL

No terminal de Jupiá, sem interrupção das operações de carga e descarga, além do pessoal administrativo e controle das notas fiscais e outros documentos de transporte, trabalham três equipes, divididas em turnos de oito horas. Cada equipe possui quatro operadores de empilhadeira, um ajudante só para abrir e fechar os vagões, um controlador de entrada e saída de veículos e um supervisor geral.


Para chegar ao terminal de Jupiá, os caminhões obedecem ao seguinte percurso: rodovia MS-395 até à rotatória da BR-262. Por esta rodovia e trafegando pela avenida Ranulpho Marques Leal (perímetro urbano da BR-262), eles chegam até ao entroncamento com a avenida Ponta Porã, por onde trafegam até à confluência com a rua Egídio Thomé para chegar ao terminal de Jupiá.


Devido ao reduzido espaço da rua Alfa, rua de acesso ao bairro de Jupiá, e para evitar qualquer transtorno ao tráfego de outros veículos, principalmente nos finais de semana, quando aumenta o movimento de turistas e pescadores, o motorista aguarda, antes da passagem de nível, o aviso da liberação do tráfego até chegar ao terminal para descarga.

EXPERIÊNCIA

“A empresa Júlio Simões Logística, cuja matriz é em Mogi das Cruzes (SP), possui 65 filiais em pontos estratégicos do País, todas preparadas para prestar um atendimento ágil e qualificado a seus clientes”, orgulhava-se um funcionário da empresa.


Com uma das maiores, mais modernas e diversificadas frotas de veículos, a Julio Simões Logística presta serviços aos setores de papel e celulose, siderúrgico, químico, alimentício, de bens de consumo e transformação. Em Três Lagoas, informou um funcionário, a empresa implantou sistematicamente todos os processos modernos de transporte, controlando tempos e condições de tráfego, gerando informações seguras a todos os envolvidos, durante 24 horas/dia, sem causar qualquer tipo de transtorno à comunidade onde ela opera.


Uma central de operações monitora as atividades da empresa com sistemas de rastreamento e presta informações à equipe de motoristas.