Diretores da Companhia Energética de São Paulo (Cesp), em cumprimento ao estabelecido em Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), firmado em 7 de novembro de 2006, assinaram convênio com o município de Três Lagoas para início imediato de obras de drenagem de águas pluviais, canalização de parte do Córrego da Onça e asfalto, no valor acima de R$ 4,734 milhões.
Esteve na solenidade, realizada no cruzamento da rua Márcia Mendes com a avenida Rosário Congro, no Jardim Angélica, o diretor de Engenharia da Cesp, Iranir Barba Pacheco, acompanhado do gerente da Hidrelétrica “Engenheiro Souza Dias”, de Jupiá, Luiz Antônio Batista. Além da prefeita Simone Tebet, vereadores e secretários municipais, estava também na solenidade o Promotor de Justiça, de Defesa do Meio Ambiente e Urbanismo, Antônio Carlos Garcia de Oliveira.
Serão executadas as seguintes obras: drenagem e pavimentação asfáltica de cinco quadras na rua Márcia Mendes, no Jardim Angélica, totalizando cinco quadras, o equivalente a um extensão de 885 metros, desde a avenida avenida Capitão Olyntho Mancini; pavimentação e drenagem da rua Alexandre Abrão, no Jardim Brasília, numa extensão de 1.362,8 metros; e obras de drenagem, pavimentação asfáltica e canalização do Córrego da Onça, no bairro Nossa Senhora Aparecida. No total, serão asfaltados 38.026,07 metros quadrados de ruas e construídos 4.025,84 metros de extensão de drenagem de águas pluviais, com o total de investimentos, no valor de R$ 4.734.869,22.
Estas obras completam o firmado do TAC, em que a Cesp se comprometeu a realizar obras compensatórias, que totalizam investimentos acima de R$ 10 milhões, em decorrência de degradações ambientais na Cascalheira e no chamado “buracão” de Jupiá, onde está sendo construído e já em fase final, o projeto do Arena Mix, para eventos esportivos e culturais.
Entre as obras, está também a construção do quartel do Pelotão da Polícia Militar Ambiental (PMA). As obras do quartel da PMA, na reserva de Preservação Ambiental do Jupiá, estão paradas, porque a empresa contratada pela Cesp sofreu “problemas financeiros e houve necessidade de rescisão do contrato e abertura de nova licitação”, conforme informações da Cesp.
“Uma vez que fomos obrigados a estas obras, esperamos que elas sejam a solução de sérios problemas ambientais de Três Lagoas”, disse Iranir Pacheco. Para o Promotor Antônio Carlos, esta é mais uma obra compensatória da Cesp, que se dispôs a ser colaboradora do município de Três Lagoas. “O Brasil é nosso, é de todos. Três Lagoas está inserida no contexto social e industrial brasileiro, por isso as nossas exigências ambientais”, observou.