As obras de construção do prédio da Justiça Federal que deveriam ter começado em maio continuam paradas. Os investimentos são de aproximadamente R$ 9,6 milhões e deve abrigar duas varas da Justiça Federal. De acordo com o diretor de secretaria, Marcos Antonio Ferreira de Castro, as obras ainda não foram iniciadas devido a um impasse entre a empresa que fez o projeto e a que deveria executá-la. “Serão 5,3 mil metros quadrados de área construída.
O projeto básico e anteprojeto foi feito pela empresa Sisan, mas teve que ser readequado por questão de segurança e economia. A indicação foi feita pela empresa que deve executar o projeto e por esse motivo a obra não começou”, explicou o diretor.
A previsão do inicio da obra era datada para 20 de abril, mas até agora o único indicio de construção são algumas batistacas. “O mais tardar é que a obra comece em setembro. O prazo de execução é de 12 a 18 meses”, disse o diretor.
As novas instalações da 3ª Subseção Judiciária do Estado de Mato Grosso do Sul está localizada na esquina da Avenida Antônio Trajano dos Santos com a rua Alfredo Justino, ao lado da Igreja Matriz.
A solenidade de inauguração da pedra fundamental do prédio aconteceu no dia 27 de abril. Na ocasião a prefeita, Simone Tebet disse ressaltou que o investimento mostra que o TRF acredita no potencial de desenvolvimento de Três Lagoas, ao viabilizar o início da construção do prédio da Justiça Federal.
“O Poder que a população ainda mais confia é o Judiciário”, completou a prefeita.
Ainda durante o discurso na solenidade, a Desembargadora, Marli Ferreira , disse que as ações da Justiça Federal em Três Lagoas e em todo o Estado serão intensificadas, ainda neste ano. Além da construção de prédios próprios, Marli afirmou que está prevista a instalação de Juizados Especiais Federais e execução da Justiça Federal Itinerante, principalmente para atender às necessidades sociais e políticas das populações mais carentes.
Pedra Fundamental – Quanto a placa que possivelmente teria sido roubada, o diretor esclareceu que foi retirada devido a ação de vândalos. “Ela [placa] sofreu ação de vandalismo. Eles quebraram parte da pedra. A placa de bronze foi pichada e riscada. Danificaram toda escrita e resolvemos encaminha-la a Campo Grande”, explicou.